abril 22, 2009

MST E FAVELATIVA


ABRIL VERMELHO

Serão 73 quilômetros de Jangada à Cuiabá. Presença confirmada de
João Pedro Stédile, um dos principais ícones do
Movimento

Começou no utimo dia 16) a “Marcha por Reforma Agrária, Emprego e Meio Ambiente”. Mais uma vez militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) usam a caminhada como instrumento de luta e diálogo com a sociedade. Cerca de 300 militantes do MST, vindos de diversos assentamentos e acampamentos de Mato Grosso, vão sair em ritmo acelerado de Jangada (73 quilômetros de Cuiabá) às 8 horas, após ato político. Previsão de chegada: dia 19, no Trevo do Lagarto, em Várzea Grande. Esta marcha está dentro da programação do “Abril Vermelho”, mês em que o Movimento, em todo o país, faz atos, que coloquem em pauta a questão da reforma agrária e outras bandeiras dos trabalhadores do campo e da cidade.


No dia 20 o Favelativa realizou uma intervenção cultural no acampamento provisório localizado em VG no Trevo do Largato onde integrantes do movimento MST esperavam a chegado de outros integrantes para reforçar a marcha a Cuiabá no dia 22. Dj Taba coordenador e fundador do Favelativa participou com uma apresentação de rap seguido de um discurso onde reafirmou que a luta do MST e um luta do povo, para que si diminua as desigualdade no pais,portanto e uma luta não só de que esta no campo mais de todos nos.

A marcha fará três paradas pelo caminho até o Trevo do Lagarto.


No dia 22, a marcha segue do Trevo do Lagarto até a praça Alencastro, Centro da Capital, para outro ato público, desta vez em aliança com todos os movimentos sociais do campo e da cidade, que respeitam a atuação do Movimento.

No dia 23, às 10 horas, um outro ato, desta vez em frente à Assembléia Legislativa, irá cobrar dos parlamentares um posicionamento. Nesse ato, estará presente um dos líderes do MST em nível nacional, o economista João Pedro Stédile, professor universitário, marxista e um dos ativistas sociais mais firmes do país. À noite, Stédile faz uma conversa com a comunidade acadêmica, em seminário articulado entre o MST e a Adufmat. O seminário terá entrada aberta e será realizado no auditório da Adufmat, às 19 horas. O líder dos sem-terra irá abordar a conjuntura atual e o papel do povo nesse contexto histórico.“A
Em Mato Grosso, há cerca de 4 mil famílias assentadas, conforme o MST-MT. Isso não quer dizer que estejam com todos os seus problemas resolvidos. O abandono governamental após assentamentos é fato concreto. Por causa disso, problemas ambientais surgem em diversas áreas. E tem sido insistente, na grande mídia, o discurso de que assentados é que são culpados pelos graves problemas ambientais, como o desmatamento desenfreado. “Isso não é verdade. Quem desmata de modo feroz é o agronegócio, é a pecuária”, afirma Antônio Carneiro, da coordenação estadual do Movimento. Segundo ele, 3 mil famílias ainda amargam a vida debaixo de lonas pretas, à beira de estradas, dentro de território mato-grossense.


O MST só não está no Acre, Amazonas e Amapá. Em 2007, chegou a Roraima. E em todos os outros estados, se faz presente, na luta pela reforma agrária e contra a fome, se unindo aos movimentos sociais urbanos.

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