setembro 16, 2010

Blog é criado para mobilizar pessoas a plantarem árvores em Cuiabá


As ruas de Cuiabá poderiam ser assim. Com esta frase remetendo à bela foto em anexo, a Professora do Programa de Pós Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso Maria Thereza Azevedo lança campanha na internet para mobilizar as pessoas a plantarem árvores na cidade de Cuiabá.
Maria Thereza, que também é artista multifacetada, realiza várias intervenções urbanas na cidade. Com certeza, este novo projeto que conta com um blog intitulado 200 mil árvores para Cuiabá é um dos maiores desafios da sua carreira.
Além da divulgação do Blog no espaço virtual, a artista precisará contar com o esforço coletivo para que, de fato, as árvores sejam plantadas no mundo real.


Aos interessados em se unir nesta bela campanha que trará benefícios a todos, basta entrar no blog e participar ativamente na divulgação e na conscientização de amigos e parentes. Plante esta idéia!


Acesse: http://200milarvoresparacuiaba.blogspot.com/

Por Aliana Camargo

agosto 25, 2010

Anita Prestes vem a MT e diz que MST é maior movimento organizado de trabalhadores do mundo




Por Keka Werneck, da Assessoria de Imprensa do Centro Burnier

“O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) é a maior organização popular do Brasil, da América Latina e do mundo”, afirmou Anita Prestes, filha da revolucionária Olga Benário e de Luiz Carlos Prestes, em palestra que marcou os 15 anos do MST em Mato Grosso, dia 14 de agosto, último sábado.

No dia 14 de agosto de 1995, o MST fazia a primeira ocupação em Mato Grosso, na fazenda Aliança, município de Pedra Preta, Sul do Estado, coração do agronegócio à época. Na madrugada, entraram na área improdutiva 1.100 famílias, entre homens, mulheres e crianças. Em 1996, saíram os primeiros dez assentamentos, entre eles o Antônio Conselheiro, Ernesto Che Guevara e Chico Mendes.

O MST dá nome de gente de luta à assentamentos e outros espaços, como o Centro de Formação Política e Pesquisa Olga Benário onde foi realizada uma bela programação de dois dias.

“Sinto-me honrada por este convite de vir até aqui. E digo que estou sempre ao lado daqueles que, como o MST, lutam por uma outra sociedade”, disse Anita, que, após ministrar a palestra sobre “A Formação de Quadros para a atual Conjuntura”, descerrou a placa fundadora do Centro Olga Benário. “Essa escola revela que o MST está tendo a preocupação de preservar e dar continuidade à luta dos revolucionários que, como minha mãe, tombaram pela causa. Não é possível construir o futuro, sem levar em conta todas as lutas do passado”.

Anita Prestes, que é professora aposentada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que também leciona na Escola Florestan Fernandes (do MST), em São Paulo, reforçou que o caminho desta luta é, de fato, rumo ao socialismo e desejou ao Movimento “sucesso”.

João Paulo, da coordenação nacional do MST, se dirigiu à Anita, afirmando que esse Centro é espaço para a propagação da agroecologia, das boas músicas e da cultura popular, das reflexões sobre as práticas políticas e o legado de revolucionários, como Olga Benário e Luiz Carlos Prestes.

Deixou saudades a programação dos 15 anos do MST em MT, que começou no dia 13, pela manhã, com um ato político. Lideranças sindicais e de movimentos sociais, além de parlamentares e secretários de Estado, estiveram presentes, para apoiar o Movimento.

O governador Silvar Barbosa (PMDB) também esteve presente. “Reconheço a necessidade de elaborarmos programas específicos para atender os assentados, voltados para a agroindústria, identificação de vocação para a produção regional e assistência técnica. Me comprometo a reestruturar a Empaer em MT, porque não adianta nada falarmos em estrada, energia e habitação, se não falarmos em assistência técnica”. A fala do governador foi gravada.

Dando continuidade ao ato, Solange Serafim, da coordenação estadual do Movimento, lembrou que “o MST de MT é um grupo de homens e mulheres, que ousam enfrentar a força do latifúndio”.

Muitos dos presentes se emocionaram com as místicas e as memórias que foram trazidas a todo momento.

Em nome dos camaradas que morreram na luta pela terra e das 4.272 famílias do MST assentadas em Mato Grosso, além das 2.500 que ainda estão acampadas, Antônio Carneiro, da coordenação estadual do Movimento, reconheceu o espírito de luta de todos os presentes e destacou que a batalha aqui é ferrenha. “Estamos no segundo estado em concentração terras, segundo em trabalho escravo, campeão em uso de venenos agrícolas e onde vivem 100 mil famílias sem-terra, conforme dados do IBGE-2006. Diante disso, o MST é apenas uma pequenina parte desta grande luta e vamos precisar de aliados, do campo e da cidade, se quisermos conquistar uma sociedade mais justa, contra o capital e contra este Estado, que só defende os interesses do poder que já está aí”.

Carneiro se dirigiu ao governador dizendo que, em 15 anos, o MST já tem acúmulo de conquistas: terra, trabalho, comida, escola e tantos outros valores necessários à digna vida humana. “Governador, nossa relação tem sido franca e o senhor tem demonstrado abertura para o diálogo. Mas a maioria dos nossos problemas não se resolve só com diálogo. Precisamos de ações práticas, decisão política”.

Carneiro disse ainda que o MST vai continuar lutando contra “os parasitas do agronegócio, nem que isso ainda custe muito sacrifício”.

Antônio Marangon, representando o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, desejou ao Movimento “ânimo, força, fé e coragem”.

Itelvina Masioli, das relações institucionais do MST, perguntou o porquê deste Movimento incomodar tanto à elite deste país? “É porque o MST traz novo modelo de sociedade justa e fraterna, quer mais educação, casa para morar, outro jeito de viver”.

Inácio Werner, do Centro Burnier Fé e Justiça, lembrou o plebiscito popular, que será realizado de 1 a 7 de setembro, quando os brasileiros e brasileiras vão dizer se querem ou não estabelecer um limite para o tamanho das propriedades rurais no Brasil. Inácio afirmou que os detentores da terra não estão cumprindo a função social dela, nem em MT e nem no resto do país. Estimou ainda que a luta por reforma agrária ainda levará muito tempo, mas, “independente desse tempo, acreditamos sim que é possível mudar a sociedade”.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Mato Grosso (Sintep-MT), Gilmar Soares, advertiu que “não podemos deixar de apoiar o MST em momento algum, para continuarmos dando condições à luta pela terra e pela educação do povo, uma educação socialmente referenciada”. Soares parabenizou o Movimento. “Só celebra a vitória quem faz a luta”.

Gilberto Vieira dos Santos, do Conselho Indigenista Missionário em Mato Grosso (Cimi-MT), lembrou que a luta dos sem-terra, dos quilombolas e dos indígenas é a mesma. E, portanto, devem se unir.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, Arilson da Silva, disse que tem origem camponesa e convidou o MST a ajudar sua categoria a fazer pressão e o debate contra o sistema financeiro, que só protege o capital.

Camaradas que tombaram

Em 15 anos de MST em MT sete pessoas morreram na luta pela terra. Entre elas, Cássio Ramos, de apenas 8 anos, atropelado um dia após um despejo. As famílias foram jogadas em frente à Igreja Cristo Trabalhador, no centro de Cáceres (a 210 quilômetros de Cuiabá). Uma van investiu contra o acampamento e matou o menino.

Lideranças do MST sofreram ainda várias tentativas de homicídio, duas delas claramente identificadas. E ainda convivem com telefones grampeados, investigações da Política Federal e do Sistema Brasileiro de Inteligência (Abin), além de pessoas infiltradas em assentamentos para repassar informações.

A Conjuntura Política e a Formação de Quadros

Na mesa do sábado de manhã, “A Conjuntura Política e a Formação de Quadros”, além de Anita Prestes, também fizeram palestras Itelvina Msioli, da Via Campesina. Ela falou sobre “Conjuntura Política Nacional”. Vanderly Scarabeli fez o “Balanço Crítico do MST-MT e seus Desafios”. E João Pizetta, um dos principais nomes do setor de formação política do Movimento, também falou sobre a formação de quadros, assim como Anita.

Itelvina garantiu que a recente e forte crise do capital só atingiu de fato os pobres. “A classe dominante segue acumulando”, afirmou. Ela lembrou que a luta pela reforma agrária vai contra inimigos fortes, que têm a mídia como um partido de defesa do capital.

Então, como fazer esse enfrentamento? Ela indicou seis passos.

1) Massificação do movimento.

2) Fortalecimento dos assentamentos como espaços de produção e formação.

3) Formação de quadros.

4) Campanha para despertar a consciência econômica. Comprar o que se necessita.

5) Alianças. Essa não é uma luta que se trava só.

6) Focar as energias no Movimento.

Vanderly contou histórias sobre os primeiros momentos do MST em MT. Lembrou que chegou ao Estado com alguns camaradas e que passaram muitos perrengues para organizar 3 mil famílias em 18 meses. Lembrou que dias antes da ocupação da fazenda Aliança aconteceu o Massacre de Corumbiara, o que deixou todo mundo com medo da ocupação aqui mixar. Lembrou que um policial rodoviário federal, já falecido, orientou os caminhões a seguirem até a área escolhida. E que, no final da madrugada, tudo já tinha dado certo. Vanderly disse que é difícil fazer um balanço complexo de um Movimento construído por tanta gente. E pediu um “viva à coragem da classe trabalhadora!”.

João Pizetta destacou a importância do Centro Olga Benário para garantir o processo permanente de formação, dinâmico, contraditório e que não se resume a cursos, mas também à prática na vida cotidiana. Segundo ele, o Centro deve encontrar um jeito próprio de dar conta das realidades regionais.

Pizetta lembrou que ainda estamos na fase da resistência e precisamos construir trincheiras nacionais e internacionais e que a formação é fundamental nessa tarefa. “Não vamos fazer a revolução com analfabetos e doentes”.

Ele disse que três valores são fundamentais na luta: simplicidade, sensibilidade e honestidade. “Vamos retomar a ética na vida, a moral. Vamos preparar, dentro desses valores, nossos jovens, para que tenhamos bons guerreiros no futuro. Vamos fortalecer a mística, porque para nós a mística é a própria revolução simbolizada”.

Lazer e cultura

“Tudo isso acontecendo e eu aqui na praça, dando milho aos pombos”, cantou Zé Geraldo, em um dos momentos fortes da programação cultural que marcou os 15 anos do MST em MT. Ele fez um show sábado à noite e gravou um depoimento de apoio ao Movimento. As músicas engajadas de Zé Geraldo alimentam a alma e a luta.

Na sexta à noite, Pereira da Viola deu um show! Chamou o público para cantar junto, orientou uma roda animada, sugeriu que todos se abraçassem, enfim, mostrou a força do cantor popular.

Zé Pinto, cantor e compositor de músicas caipiras, tocou durante todo o evento, fez falas politizadas e criticou o lixo cultural que abarrota as TVs e rádios. “Pobre povo...que não tem acesso à arte popular. Desde que inventaram o palco, adeus!” - disse ele.

Ao lado do palco, foi montada a exposição sobre Olga Benário e Luiz Carlos Prestes. Sete banners, com fotos e textos, sobre a trajetória dos dois revolucionários.

Mais adiante, em uma banca assentados venderam produtos próprios, como rapadura, bombom, pinga, castanha e outros. Além de colares e outros adereços feitos se semente.

Ao lado da banca, um memorial, com fotos e matérias que registram 15 anos da luta do MST em MT.

Na noite de sábado, um vídeo contando essa história, na visão do MST, foi exibido. Ainda não está concluso, mas já demonstrou que vai cumprir o papel de registrar a história e mobilizar para a luta camponesa.

MST, ESSA LUTA É PRA VALER!

julho 21, 2010

Filme Lote 03 Será Exibido No JD Florianópolis

Dia 09 de julho de 2010 o bairro Jd Vitória recebeu de braços abertos o primeiro filme independente da periferia de Cuiabá “Lote 03”; o filme foi produzido no bairro vizinho Jd Florianópolis.
Sua primeira exibição no Centro Cultural Favelativa foi marcada por surpresa e risadas, bem recebidas pelos moradores que foram assistir a exibição os produtores participarão de uma roda de conversas onde falarão como todo se deu e os planos para os futuros projetos.
Edvaldo vinte três anos que mora no Bairro Planalto e veio curtir o filme achou excepcional a idéia, pois segundo ele desperta na comunidade o interesse nos jovens em porque não serem atores ou atrizes. “ vejo uma qualidade grande apesar da falta de recursos”diz o jovem.
Osiel uns dos produtores diz que teu pai tinha um projeto de fazer um filme, porém não teve apoio, ele juntamente com o Clelber que conseguiu a filmadora falarão; Vamos fazer!
“Osiel diz ‘durante o tempo que nos estávamos filmando nos conseguimos prender esses jovens ali com a gente participando de todo o processo.”
A pro cima exibição já esta agendada para este sábado dia vinte quatro no Bairro JD Florianópolis Escola Municipal de 1º Grau Antônia Tita M Campos.
O filme será exibindo em parceria com o projeto Quatro Estações idealizadas e produzido pela base comunitária do JD Vitoria, alem do filme lote 03 o projeto ofertara para a comunidade oficina de artes,esporte,lazer e palestras todo gratuito.

Veja como foi a exibição no Favelativa.


O que: exibição do filme Lote 03
Onde: JD Florianópolis
Horas: 09h00min da manhã
Estrada: franca
Informações: 9229-1529

julho 15, 2010

Na Luta Contra a Homofobia


Quanta intolerância!

Por Keka Werneck

Sem rodeios, saio em defesa da travesti Lilith, severamente agredida a pontapés no rosto último sábado, dia 10 de julho, no zero quilômetro, reconhecido ponto de prostituição, em Várzea Grande.

Saio em defesa dela, em primeiro lugar, por igualmente ter alma e orientação de mulher, e mulher nesta sociedade machista ainda é uma geni.

Tem melhorado com a Lei Maria da Penha, importantíssima conquista feminista, mas eu disse à Lilith:

- Para garantir os direitos da mulher, seja a forma de mulher que for, primeiro o macho ainda pergunta se a gente não fez por merecer alguma agressão, mesmo as mais brutais e patológicas.

Ela concordou. E temeu por, de vítima, se transformar em ré, nos corredores das delegacias, onde diz ter sido humilhada.

O macho nesse caso pode ser inclusive uma mulher igual à Lilith e a mim, que ainda discrimina, porque aprendeu que é assim, ou seja, reproduz o machismo como se macho fosse.

Os olhos roxos de Lilith – nossa! – me chocaram. Quanta intolerância! Quase não abriam de inchados, isso cinco dias após os pontapés.

Quem agrediu a moça foram dois rapazes. Era cerca de 8h da manhã. Ela estava assentada em frente a um motel. Já havia pedido o táxi para voltar para casa, após a noite de trabalho. De repente, chegou uma Saveiro nova, prata. Um dos rapazes ficou ao volante. O outro desceu e partiu para cima dela. Houve, portanto, premeditação. No primeiro chute no rosto, ela foi parar no jardim do motel. Depois disso, sofreu uma série de socos e golpes, arrancando sangue da vítima. Tudo muito rápido. Mas houve tempo para o segurança do estabelecimento anotar a placa. Que, agora, já foi passada à polícia. A Defensoria Pública também já sabe qual é. E o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado, também. Tanto Curado quanto o defensor público Roberto Vaz Curvo foram procurados na quarta-feira (14) pela travesti e Clóvis Arantes, histórico militante do movimento LGBTT em Mato Grosso. Para quem ainda não sabe, essa sigla quer dizer lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. Toda hora muda, porque outras orientações vão pedindo para ter visibilidade, mas acredito que essa é a nomenclatura que está valendo agora. Clóvis é do Grupo Livremente. Ele lamenta que, em mais de uma década, desde quando engajou nesta luta, nunca viu uma investigação sequer, envolvendo homofobia, chegar ao fim, nem quando os casos atingem pobres, nem classe média, nem ricos. Nos últimos dois meses, diz ele, foram registradas oito agressões desta natureza na Grande Cuiabá. Os casos mais graves chegam ao óbito. Segundo ele, está muito estranha essa história de agora. Havendo a placa do carro, porque ninguém informa quem é o dono desta Saveiro? Seria filho de alguém com dinheiro, poder ou ambos?

Homofobia é aversão aos que têm orientação sexual diferente da hetero.

Lilith é presidente da Associação Mato-grossense das Travestis. Conhece seus direitos, como trabalhadora, como cidadã. Também milita em defesa do direito à homossexualidade, para que o assunto saia do escuro e as pessoas possam assumir suas vidas, sem vergonha. E principalmente em segurança e na paz.

Este não é um assunto fácil. A gente tem preconceitos, dificuldades. Mas o respeito com o outro e a outra é um bom começo para tudo.

Uma sociedade avança quando contempla e valoriza as diferenças, de gênero e todas as outras.



Keka Werneck é jornalista em Cuiabá

(keka.werneck@gmail.com)

julho 08, 2010

Favelativa Apresenta Lote 03 o Filme.


Uma produção independente marcada pela força de vontade e insistência de seus idealizadores, produzido por Clelber Simões e Osiel Martins ambos moradores do Bairro Florianópolis em Cuiabá MT.
A ideia foi fazer um filme a moda antiga, contando com mais de 6 anos de pre produção, o fascínio por cinema e filmes de terror antigo levou a decisão de fazer da primeira produção um terror de estilo trash com todas suas características; o inicio só foi possível graças a um presente: uma simples câmera filmadora dada pela mãe de um dos produtores, a partir daí com o apoio de moradores que partilham da vontade de fazer cinema na comunidade, derão inicio as filmagens. Acreditaram no sonho e na própria capacidade com muita insistência,pesquisa e criatividade surgi o primeiro filme feito na periferia de Cuiabá fica Lote 03.
um filme de ficção cientifica !
A filmagem foi cercada de diversão e contou com muito profissionalismo de todos os atores e equipe técnica num total 40 pessoas todos moradores do bairro Florianópolis, as cenas foram gravadas aos domingos no próprio bairro salva algumas cenas que foram feitas em uma casa abandonada na estrada da Guia, gentilmente cedida para gravações.
Um ano de filmagem, jovens que ti verão sei primeiro contato com artes cênicas e cinema descobrirão um mundo de possibilidades, o resultado um filma de cinquenta minuto titulado de Lote 03 .

Em busca de dar visibilidade e fomentar o grupo prepara uma exibição e lançamento do filme, no pro cimo dia 09 sexta feira no Centro Cultural Favelativa na avenida B esquina com a rua 9 bairro JD Vitoria as 19:00 horas entrada franca. vale apena conferir o que se pode fazer com uma câmera na mão e uma ideia na mente.


LOTE 03 :aseado em uma ficção científica, onde um milionário
louco aficcionado por guerra, contrata um cientista a peso de ouro, para
concretizar suas sandices, com o objetivo de criar um soldado perfeito. Porém
o cientista Dr. Dalson tendo êxito em suas pesquisas, foge com todo o projeto
para o lugar mais improvável que o procurariam:
- País: Brasil;
- Estado: Mato-Grosso;
-Cidade: Cuiabá;
- Bairro: Jardim Florianópolis;
- Em sua nova residência! LOTE 03.
Só que ele não esperava que Jhones, um ex-militar que nada sabia da história,
e o misterioso... El Policia del diablo atravessassem seu caminho.
Nem Deus imagina o que poderá acontecer nesta insana aventura!

O que: Lote 03 o filme
Quando: 09/07/2010 sexta feira
Onde: Centro Cultural Favelativa na avenida B esquina com a rua 9 bairro JD Vitoria
Horas: 19:00
Quanto: Entrada franca

junho 24, 2010

GOVERNO VAI IMPLANTAR A BANDA LARGA POPULAR


O desafio da banda larga: a disputa em torno da “última milha”


O governo Lula decidiu investir na banda larga, dando o controle do processo à Telebrás. Mas ainda estamos carentes de detalhes sobre a implementação do plano. Um bom começo é estudar como é a situação hoje. E o melhor estudo feito até agora veio do IPEA, divulgado no mês passado. Convido os leitores a se debruçarem sobre ele:

do site do IPEA, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Quando se trata de acesso á banda larga, o Brasil está muito aquém dos países desenvolvidos e mesmo de países como México e Turquia. Apenas 12 milhões de domicílios (21% da população brasileira) têm banda larga. O acesso é praticamente inexistente no Amapá e Roraima. Se continuar assim, o País ficará ainda mais distante do grupo de economias avançadas. Essa é uma das conclusões do Comunicado do Ipea n° 46 Análise e recomendações para as políticas públicas de massificação de acesso à internet em banda larga, divulgado na segunda-feira, 26.

O estudo feito pela Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset), alerta que a União Internacional das Telecomunicações (UIT), órgão da ONU para o setor, classificou o Brasil em 60° lugar em 2009, enquanto a Argentina situou-se em 49º, a Rússia em 48º e a Grécia em 30º lugar. O índice utilizado na classificação refere-se ao comportamento de 11 indicadores do setor internacionalmente comparados.

Um dos problemas alarmantes do Brasil é o gasto médio com banda larga, que, em 2009, equivalia, proporcionalmente, a 4,58% da renda mensal per capita, enquanto na Rússia esse índice era de menos da metade: 1,68%. Já nos países desenvolvidos, essa mesma relação situa-se em torno de 0,5%, ou seja, quase dez vezes menor que no Brasil.

Outro desafio é que, mesmo sujeita a livre concorrência, a oferta do acesso à banda larga é exageradamente concentrada no País. O baixo nível de competição explica, em parte, o elevado preço do serviço e a baixa densidade. A velocidade de acesso também preocupa, pois em 54% dos domicílios com banda larga a velocidade é predominantemente menor ou igual a 1 Mbps.

O técnico Luis Cláudio Kubota apresentou sugestões de políticas públicas para mudar esse quadro. Segundo ele, é preciso aumentar a competição e só a redução dos tributos não vai resolver. Seriam necessárias políticas regionais voltadas para municípios e principalmente para as áreas rurais, em que apenas 3,1% têm acesso à banda larga.

“As medidas regulatórias e sua efetiva implementação têm um papel importante na redução do gap de mercado. Mas em países onde existe uma distribuição de renda muito desigual, como é o caso brasileiro, só esses mecanismos regulatórios não serão suficientes. É necessária a ação do governo em termos de incentivos e subsídios para a inclusão dessas camadas mais desfavorecidas e mais distantes dos grandes centros”, defendeu o pesquisador.



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Para reação das telefônicas ao PNBL:

Teles querem barrar plano de banda larga, diz jornal

Guilherme Pavarin, no portal da Exame

São Paulo — – Decepcionadas com os rumos tomados pelo Plano Nacional de Banda Larga, as empresas de telefonia cogitam recorrer à Justiça para impedir que a Telebrás ofereça internet rápida aos usuários finais.

A notícia foi passada hoje pela Folha de S. Paulo, reportando que, ontem, enquanto os ministros divulgavam os detalhes do Plano no Palácio do Planalto, presidentes da Claro, CTBC, Embratel, GVT, Oi, TIM e Vivo realizaram uma teleconferência para discutir a decisão do governo de usar a Telebrás como gestora do projeto.

Segundo o jornal, alguns executivos afirmam que antigas concorrentes, como Embratel, GVT, Oi e Telefônica, estão unidas por se sentirem ameaçadas com a perspectiva de concorrência estatal no segmento de banda larga.

O desapontamento das teles teria sido causado pela falta de participação das empresas nas decisões do Plano, anunciado “de surpresa” anteontem, por meio de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No informe, foi decidido que a Telebrás atuará na chamada “última milha” somente nas cidades onde as empresas privadas não se interessem pelo negócio, ou prestem o serviço de forma imprópria. Para os executivos das companhias de telefonia, de acordo com a Folha de S. Paulo, essa possibilidade seria algo muito vago e subjetivo.

As teles ainda entendem que a lei que criou a Telebrás só permitiria que ela operasse a rede de banda larga com autorização do Congresso Nacional, por meio de uma nova lei. Reativar a Telebrás como prestadora de serviço, segundoelas, seria uma quebra nos compromissos assumidos pelo governo brasileiro durante a privatização da telefonia em 1998.

Fonte: viomundo.com.br Luiz Carlos Azenha

junho 10, 2010

A FAVELA É FORMAL OU INFORMAL?




Por Marcelo C. P. Diniz

Nos últimos meses,tenho presenciado vários debates, alguns oficiais, outros não,colocando a informalidade como a grande vilã da história. Por causadela não se produzem mais empregos, por causa dela não se arrecadam osimpostos necessários para o pleno exercício das políticas públicas. Ainformalidade alimenta o crime, promove a ocupação desordenada dasruas, é feia, faz sujeira, faz barulho.

Parodiando o AncelmoGoes, “é, pode ser”. Não entendo o suficiente de economia, muito menosdo crime, para me confrontar com essas opiniões. Mas gostaria de olhara realidade sob um outro ponto de vista.

Vou pegar o exemplo deuma empregada doméstica que mora na Rocinha, em algum beco que vai darna Estrada dos Boiadeiros, sem direito a laje. Ela acorda às 4 horas damanhã e pega uma condução até a Lapa, onde faz faxina numa loja demóveis. Termina por volta das 10 e vai para uma casa de família emCopacabana, onde trabalha até às 5 ou 6 da tarde. Volta para a Rocinhapara cuidar do marido e de 3 filhos pequenos, dentro de um orçamentofamiliar aproximado de R$1.600,00 mensais. Nas suas idas e vindas, elanão pergunta se o ônibus é pirata, ou se a Van é pirata. Ela precisachegar. E, formal ou informal, o transporte paga ICMS sobre ocombustível e, se emplacou, paga também IPVA, transferindo seus custospara a passagem dela, com certeza.

Aonde eu quero chegar? Euquero dizer que não há IOF especial para pobres quando eles financiamuma geladeira, ou uma televisão. Também não há isenção de IPI na horade comprar um par de Havainas; nem ICMS mais baixo sobre alimentos eserviços.

Então, algum economista por favor me diga quantopaga a população favelada do Rio de Janeiro apenas naqueles impostosque ela não pode viver sem eles? Porque são os mesmos impostos dosquais os informais também não escapam, já que a trama fiscal é tãogrande que desses ninguém consegue escapar.

Eu vejo que asolução do problema dos favelados, formais ou informais, depende muitoda mentalidade de quem pode fazer alguma concessão por eles. Osargumentos costumam ser terríveis:

__ Lá só tem bandido.

Esquecem-se de que o crime e as milícias se criam onde o poder público se ausenta. E emendam:

__ Eles simplesmente não existem, não pagam IPTU; a luz deles é gato, eles não contribuem para a melhoria da cidade.

Voltandoà empregada doméstica, ela faz parte de um problema muito maior chamadoBrasil. Chegou ao Rio vinda do interior da Paraíba, fugindo da seca. Jáfoi informal, hoje é doméstica com carteira assinada. E o marido éautônomo, vive de bicos. O cômodo onde mora não tem mais do que 20m2,representando uma economia necessária para pagar a “Dona” que tomaconta dos meninos, entre outras necessidades. Imagine se, além do IPI,do ICMS, do IOF e outras taxas, tivesse também que pagar o IPTU por umarua que não existe, um esgoto a céu aberto, uma Comlurb que não passa.Imagine se a Rocinha não houvesse, e a segunda opção fosse a fome dosertão da Paraíba.

Ah! Me esqueci. A luz dela é gato, prejudicao serviço público da cidade inteira. O que pouca gente sabe é que osgatos das favelas não são os maiores responsáveis pelas perdas daLight. Perde-se muito mais com os chamados “gatos gordos” da Barra daTijuca, Jacarepaguá e Zona Oeste e todos nós pagamos a conta.

E,gato por gato, onde estão os grandes sonegadores, os responsáveis pelasnegociatas de todas as espécies, e os gatos de barrigas imensas queatacam os orçamentos de todas as instâncias dos governos?

Aimpressão que eu tenho é que o crime cresce e se alimenta nainformalidade porque o país mantém os “gatinhos” desassistidos. Aomesmo tempo em que os “gatões” andam por aí, cinicamente,famelicamente, dilapidando o patrimônio da sociedade, furtando odinheiro dos impostos que a nossa empregada também paga.

junho 09, 2010

Favelativa participa de treinamento para atuar no projeto Estação Digital



O projeto é uma parceria entre a Fundação Banco do Brasil e Favelativa visando promover a inclusão digital dos moradores do bairro JD Vitoria. Cerca de 5 mil moradores serão beneficiados com a instalação de 10 computadores conectados à internet, em sala climatizada. Educadores sociais orientarão os usuários na utilização do equipamento, além de auxiliá-los em pesquisas, cursos e outras atividades ligada ao mundo digital.


As Estações Digitais integram o Programa de Inclusão Digital da Fundação que, desde 2004, instalou mais de 270 estações em todo o País. A Fundação garante o funcionamento da unidade nos primeiros meses, depois as instituições proponentes assumem a sustentabilidade do empreendimento. Pessoas da comunidade são escolhidas para atuar como educadores sociais, recebem bolsa-auxílio e têm como missão promover cursos de capacitação em informática para a população, que também é orientada na utilização da internet e de serviços eletrônicos. A própria comunidade se articula para determinar as regras de funcionamento do espaço e, para isso, constitui um conselho gestor.
O treinamento foi ministrado no Hotel Fazenda MT Palace no centro de Cuiaba..
Serviço
Estação Digital Favelativa
Local: AV B esquina com Rua 09 Bairro JD vitoria
Blog: www.favelativa.blogspot.com

* Redação final do PNC é aprovada na CCJC

Aprovada hoje, por unanimidade, a redação final do PL 6835/2006, que institui o Plano Nacional de Cultura. O relator desta etapa foi o deputado Nelson Pellegrino. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara já havia aprovado, em março deste ano, o parecer do relator da matéria, deputado Emiliano José. Passado o prazo regimental para recursos, o PNC teve a sua aprovação definitiva. O projeto de lei seguirá para o Senado. Todas as informações sobre a tramitação na Câmara estão disponíveis aqui.


Programa Palavra Aberta, TV Câmara, em 26/04/2010. O autor do Plano Nacional de Cultura, deputado Gilmar Machado (PT-MG), explica que o projeto pode dar estabilidade a difusão cultural, pois impede que nas mudanças de governo a área sofra com constantes alterações.

maio 27, 2010

Serra FM inaugura seu novo site




Confira: http://www.radioserrafm.org

Caderno de Pesquisa do Cinema brasileiro será lançado em Cuiabá neste sábado (29)


O Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CBPC) lança neste sábado (29.05), em Cuiabá, a obra “Caderno de Pesquisa”. O lançamento ocorrerá às 11h, durante realização do curso de capacitaçao em Jornalismo Científico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a realizar-se no auditório do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) da Universidade.

A obra tem participação do pesquisador de Cinema mato-grossense, Luiz Carlos de Oliveira Borges, que escreveu um artigo onde problematiza a pesquisa de cinema no Estado e organiza suas fontes tendo por referências um inventário realizado sobre os trabalhos de conclusão de curso (TCC) da Comunicação Social da UFMT e demais áreas de linguagens.

Segundo Borges, “apesar do cinema não ter vingado como um curso de graduação UFMT, ou sequer uma disciplina, a comunidade viu proliferar uma série de pesquisas, mais de 20 trabalhos, como Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e dissertações, que formam um interessante campo de conhecimento sobre a cultura e a sociedade mato-grossense”.

Conforme o pesquisador do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Mattos, o organizador do trabalho, o Caderno de Pesquisas é uma publicação que está em sua quinta edição. Os primeiros números foram lançados na década de 1980 e hoje constituem peças raras em coleções, pois eles representaram um momento importante na divulgação da pesquisa cinematográfica brasileira, através da edição de trabalhos que foram fundamentais para o estudo da história do nosso cinema.

“Na década de 1980, os pesquisadores do cinema brasileiro viviam uma era bem diferente da atual, quando ainda não existiam e-mails, Google e outras ferramentas que atualmente colocam o mundo ao alcance dos dedos. As pesquisas eram feitas no papel, nas viagens e na consulta empírica aos acervos. Foi quando surgiram os Cadernos de Pesquisa, editados pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB), primeiramente com o apoio da Embrafilme. Os tempos mudaram, mas o CPCB continua a agregar pesquisadores das várias regiões do país”, comenta Mattos.

A Edição foi também realizada por Myrna Silveira Brandão, presidente do CPCB. Além de Luiz Borges, o Caderno reúne pesquisadores do país todo, como João Luiz Vieira, Selda Vale da Costa, Solange Stecz, Antonio Jesus Pfeil, Djaldino Mota Moreno, Isadora Raquel Rupp, Marinete Pinheiro e Vladimir Carvalho.

O livro contou com o patrocínio da Petrobras e incentivo do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet. Ele já teve um lançamento no campus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense (UFF), por ocasião do encerramento do IV Congresso do Forcine – Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual.

Este número especial é dedicado à memória de José Tavares de Barros (1936-2009), um dos fundadores da entidade e idealizador dos Cadernos de Pesquisa. Dele está sendo publicado um texto original de 1978 sobre o filme mineiro Tormenta (1931). 100 edições serão distribuídas gratuitamente às instituições de pesquisas e pesquisadores mato-grossenses.

ALUÍZIO DE AZEVEDO

Assessoria de Imprensa do Inca

março 09, 2010

SARAU LITERATIVA – Poesia é a expressão de um sentimento.


O FAVELATIVA com o projeto Literativa, que envolve diferentes ações de promoção do livro e da leitura juntamente à comunidade, e com a intenção de incentivar a descoberta proporcionando visibilidade e busca pela própria identidade, comemora ao dia da Poesia com o SARAU LITERATIVA - Poesia é a expressão de um sentimento.

Excepcionalmente no dia 12/03 próxima sexta-feira, na Feira do bairro situada na Av em frente à Base Comunitária do Jardim Vitória vai se transformar em história e Cordel de poesia.

O Sarau Literativa - Poesia é a expressão de um sentimento, contará com a presença de poetas locais, sendo: Antonio Sodré, o poeta da transmutação como se autodenomina, autor do Livro Empório Literário: “Versos Diversos” e idealizador do Livro Poesia Necessária, este que através de sua jornada carrega em cada texto um pedaço de sua história, sua experiência está marcada com suas palavras cheias de contexto. Lívia Viana, poeta que traduz em seus versos um pouco de seu amor pela vida, sua visão crítica dos conjuntos que somos. Marcelo Almeida, poeta que expressa carisma e vivência, em seus versos. Participação especial de DJ Taba, com suas composições realista sobre os caminhos que todos enfrentamos em busca da verdade humana e dos fatos do dia a dia.

A poesia é uma das formas de lingüística da qual se exprime sua identidade, pois cada poeta tem uma forma especifica de demonstrar através das palavras o que realmente quer perpassar, ou seja, sua origem, sua visão, sua localidade neste vasto espaço.

A linguagem e a identificação ideológica, da qual isto trás referência é a arte da linguagem humana, que desloca a real história para um mundo cheio de virtudes, pois a crítica transforma pensamentos em algo coletivo, o que traduz nosso idioma de interlocução com um todo.

Curiosidade: Dia 14 de Março - Dia Nacional da Poesia, a poesia ganhou um dia específico, sendo este criado em homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março. Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.

Lívia Viana.
Comunicação Favelativa.

MIX Tabu tribu Brasil vol.02


O hip hop não para, um novo projeto lança rapper de boa parte do Brasil e o movimento Favelativa não poderia deixar de divulgar esta importante iniciativa..
Confina as músicas e os grupos que estão no cd entre ele Mano Cesar de Cuiabá MT..

01 ABARETURA –REALIDADE CRUEL - LIGA NOIS
02 ARTIGO 2 – DO QUILOMBO A QUEBRADA
03 MORTÃO VMG – ALCOOL TRARIO
04 MELK – BUQUE DY RIMA
05 ALIEN MAN E RAGGA RURAL
06 FUNKEIRO – FOR A DA LEI – RJ.FUNKEIRO – FOR A DA LEI
07 DIVOW-EU SEI
08 TALENTO OPOSTO-SONHAR
09 B.I.G FT MEL-VIVER A VIDA
10 PROFETA DE RUA-A VINGANÇA
11 MUMU-O PROCEDER VIROU REALIDADE
12 REAL GUERRILHA-AINDA ESTOU COM VC
13 FAOTR X FT PACIFICADORES BELA DONA E LIVRE AMEAÇA-PARE E PENSE
14 RAPPER PIRATA-AI LADRÃO
15 MANO CEZZA-É SOM DE RAP
16 WMC-ALIENADOS
17 ROBSOM-NÃO COMPENSA
18 REALIDADE SANGRENTA-PUTOS
19 CONSULADO NEGRO-OS PALHAÇOS SEM SORRISO
20 OS DONOS DA CIDADE-VOU QUE VOU
21 CALIBRE MC FT FALL-NA CABEÇA O BONÉ
22 CLANDESTINO-ESCOMBROS
23 GUTIERREZ FT LIQUIDSILVA-BURNIN
24 FALANGE DA RIMA-SUPER HERÓIS
25 AGRADECIMENTOS TB BRASIL VOL. 2 MT

BAIXAR AQUI A MIX.

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