dezembro 01, 2011

Jovens LGBT de Cuiabá serão Capacitação para serem Multiplicadores.



A Coordenadoria Estadual da ABGLT em Mato Grosso – CEABGLTMT com apoio do Governo do Estado de Mato Grosso (SES/SEDUC) e em parceria com Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso – SINTEP/MT e Sindicato dos Bancários de Mato Grosso - SEEB/MT, realizará a Iª Capacitação para Jovens LGBT Multiplicadores em Sexualidade, Prevenção as DST/Aids e Hepatites Virais, Saúde e Prevenção nas Escolas de Cuiabá.
O evento é dirigido, especialmente, aos Jovens LGBT, de 16 a 28 anos de idade. Serão convidados/as, também, ativistas e pesquisadores/as nas temáticas envolvidas. A Iª Capacitação tem o objetivo da construção da responsabilidade social e da solidariedade de jovens LGBTs para as questões de Sexualidade, Prevenção as DST/HIV/Aids, Advocacy e SPE visando torná-los sujeitos de direito e autônomos na construção da cidadania por um mundo mais igualitário.

A capacitação insere-se no conjunto de esforços empreendidos, no âmbito do enfrentamento da elevada incidência de Aids na população de jovens LGBT.

O evento ocorrerá na cidade de Cuiabá – MT, no período de 15 a 17 de Novembro de 2011, no Auditório do SINTEP/MT.

Maiores Informações:
Fone: (65) 9909-6694 – (Leonardo Henrique)
E-mail: capacitacaojovenslgbt@gmail.com

novembro 01, 2011

Índios Karajá se mobilizam contra as Drogas

Marcadores: Direitos Humanos, Questão Indígena

Jovens participam de palestra em Santa Izabel do Morro (TO)

O crescimento do alcoolismo e o envolvimento de jovens da etnia Karajá com drogas lícitas e ilícitas é um assunto que sempre está sendo discutido pela etnia e também pela sociedade civil. E o abuso do álcool é apontado pela própria comunidade como sendo uma das causas do aumento do número de mortes entre os jovens. A aldeia Santa Izabel do Morro, (TO) que está separada do município de São Félix (há 1.200 km de Cuiabá) pelo Rio Araguaia, é uma das mais afetadas pelo problema. O contato constante com os não-índios, o processo de ocupação e o intercâmbio cultural entre as duas culturas causaram algumas transformações nos hábitos do povo Karajá. Só neste ano, quatro jovens vieram a óbito, por doenças causadas pelo álcool, além do registro de dois suicídios no segundo semestre, um rapaz de 16 anos e outro de 17 foram encontrados mortos, em agosto e setembro, vítimas de enforcamento.
criança Iny atenta à palestra
palestrante, Kohalue e Lenimar.
Na semana passada, entre os dias 26 e 29 de outubro, a Associação de Mulheres da Aldeia JK, (Ahima JK) em parceria com a secretaria estadual de Justiça e dos Diretos Humanos do Tocantins realizou uma série de palestras e oficinas nas comunidades do território Karajá. O grupo percorreu as aldeias de Santa Izabel do Morro, Fontoura, Macaúba e JK.

O coordenador dos Povos Indígenas do TO, Kohalue Karajá, conta que a ação é estadual. “Todos os territórios indígenas do estado receberão o projeto e nós começamos aqui na Ilha do Bananal, pois a situação está perigosa”, afirmou. Cada aldeia recebeu o projeto em um dia, onde foi realizada a palestra, exibição de vídeos sobre a tema, a apresentação de depoimentos de ex-usúarios de drogas, além da parte instrutiva os jovens participaram das oficinas de arco e flecha e pintura corporal. Para a presidenta da Ahima, Lenimar Werreria, é necessário que aja mais iniciativas como essa. “Os jovens acabam sendo os mais afetados, é necessário esse trabalho de conscientização, de sensibilização, mas também temos que pensar em algo permanente, acredito que o esporte seja uma dessas vias de mudança”, contou.
Bialary exibe fotografia do filho
O guarda da escola indígena, Bialary Karajá, também participou do seminário e conta que perdeu seu filho em janeiro deste ano. Na certidão de óbito do jovem de 22 anos, diz que a causa da morte foi abuso de álcool. “Meu filho começou bebendo com 16 anos, aprendeu a beber aqui dentro da aldeia, através de amizades. Ficamos muito tristes quando isso aconteceu antes eu tinha vergonha de contar, mas agora quero ajudar para que não aconteça mais isso na nossa aldeia”, contou.

Consepe aprova programa de ação afirmativa


O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovou ontem (31) a resolução 97, que dispõe sobre a criação de um programa de ação afirmativa destinado a estudantes egressos de escola pública e estudantes negros. Aprovado por 33 votos, um contra e cinco abstenções, o programa institui o sistema de reserva de vagas para estudantes de escola pública e estudantes negros, também oriundos da escola pública, a partir de 2012, por um período de dez anos. O programa será avaliado e acompanhado anualmente pelo Consepe, a partir de relatório da Pró-reitoria de Ensino de Graduação (Proeg).
No processo seletivo de 2011, a UFMT ofertou 5008 vagas, distribuídas em 98 cursos, nos campi de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Araguaia. A artigo 2º da resolução 97 reza que o ?Programa de Ação Afirmativa reservará 50% das vagas ofertadas, por turno, em todos os cursos de graduação da UFMT, sendo: 30% para estudantes egressos de escolas públicas e 20% para estudantes negros egressos de escolas públicas?. Já os critérios para preenchimento das vagas do programa estão definidos no artigo 3º que prevê: as vagas para egressos de escola pública serão preenchidas por estudantes que, no ato da inscrição, optaram pelo programa e, comprovadamente, cursaram toda a educação básica em escola pública; e para estudantes negros, as vagas serão preenchidas por estudantes que comprovadamente cursaram toda educação básica em escolas públicas e, no ato da inscrição, optaram pelo programa e se autodeclarou negro.
No caso de vagas remanescentes sem candidatos classificados no âmbito de cada segmento do programa, as vagas serão preenchidas conforme critérios estabelecidos no artigo 4º da resolução.
De acordo com o artigo 6º da resolução 97, ao final dos dez anos, o programa de ações afirmativas será avaliado por uma comissão composta por representantes da Proeg e dos segmentos envolvidos que encaminhará um relatório ao Consepe para apreciação que apontará a necessidade ou não de sua continuidade.
Confira a íntegra da resolução 97, de 31 de outubro de 2011.
O Favelativa acredita que a UFMT deu um grande passo rumo a uma nova estória neste estado e pais. Aprovando as cotas para escolas publicas e negros, acredito que o investimento na educação publica deve crescer cada vês mais, assim em prevê não precisaremos de cotas em nem um nível, pos teremos pobres e ricos em um mesmo patamar de educação. Obrigado aos movimentos sociais que contribuirão fundamental nesta construção. Quem ganha com tudo isto e as favelas e as periferias com mais educação mais poder mais igualdade.

Governo suspende pagamento dos convênios com ONGs por 30 dias

A presidenta Dilma Rousseff assinou decreto que determina a avaliação da regularidade da execução dos convênios, contratos de repasse e termos de parceria celebrados com entidades privadas sem fins lucrativos. O texto – que será publicado amanhã (31) no Dário Oficial da União – suspende as transferências de recursos a entidades privadas sem fins lucrativos até avaliação de regularidade da execução num prazo de até 30 dias. O decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Leia abaixo a íntegra do Decreto assinado pela presidenta.

Determina a avaliação da regularidade da execução dos convênios, contratos de repasse e termos de parceria celebrados com entidades privadas sem fins lucrativos até a publicação do Decreto no 7.568, de 16 de setembro de 2011, e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,

DECRETA:

Art. 1o Os órgãos e entidades da administração pública federal deverão avaliar a regularidade da execução dos convênios, contratos de repasse e termos de parceria celebrados até a data de publicação do Decreto no 7.568, de 16 de setembro de 2011, com entidades privadas sem fins lucrativos.

§ 1o A avaliação de regularidade da execução deverá ser realizada no prazo de até trinta dias, contado a partir da data de publicação deste Decreto, período no qual ficam suspensas as transferências de recursos a entidades privadas sem fins lucrativos por meio dos instrumentos referidos no caput.

§ 2o A suspensão prevista no § 1o não se aplica às seguintes situações:
I - para a realização de programas de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer sua segurança;
II - nos casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto do convênio, contrato de repasse ou termo de parceria já seja realizado adequadamente mediante colaboração com a mesma entidade há pelo menos cinco anos e cujas respectivas prestações de contas tenham sido devidamente aprovadas; e
III - às transferências do Ministério da Saúde destinadas a serviços de saúde integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS.

§ 3o Nas hipóteses elencadas no § 2o, a transferência deverá ser justificada por prévio parecer técnico que ateste o enquadramento da situação em um dos incisos, devidamente aprovado pelo Ministro de Estado ou pelo dirigente máximo da entidade da administração pública federal.

Art. 2o Verificada a regularidade da execução do convênio, contrato de repasse ou termo de parceria, o Ministro de Estado ou o dirigente máximo da entidade da administração pública federal poderá autorizar a retomada das respectivas transferências de recursos.

Parágrafo único. A decisão de que trata o caput deverá ser devidamente fundamentada e precedida por parecer técnico que ateste a regularidade da execução do convênio, contrato de repasse ou termo de parceria avaliado.

Art. 3o Findo o prazo de que trata o § 1o do art. 1o, as entidades privadas sem fins lucrativos que tenham celebrado convênios, contratos de repasse ou termos de parceria cuja execução não tenha sido avaliada como regular deverão ser imediatamente comunicadas desta situação, permanecendo suspensas por até sessenta dias as transferências de recursos a tais entidades.

§ 1o As entidades privadas sem fins lucrativos de que trata o caput deverão adotar, no prazo ali previsto, as medidas necessárias ao saneamento das irregularidades constatadas ou ao ressarcimento do valor de eventual dano apurado pela administração.

§ 2o Caso não haja a regularização dos convênios, contratos de repasse ou termos de parceria no prazo previsto no caput, o Ministro de Estado ou o dirigente máximo da entidade da administração pública federal deverá:
I - instaurar, de imediato, tomada de contas especial;
II - registrar a irregularidade do instrumento no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV; e
III - informar à Controladoria-Geral da União os dados das entidades privadas sem fins lucrativos e dos convênios, contratos de repasse ou termos de parceria que ensejaram a instauração de tomada de contas especial.

Art. 4o Cabe ao Ministro de Estado, ao dirigente máximo da entidade da administração pública federal ou ao Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União, declarar como impedidas para celebração de novos convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal as entidades privadas sem fins lucrativos identificadas na forma do inciso III, § 2o do art. 3o.

§ 1o Estende-se o impedimento previsto no caput às entidades privadas sem fins lucrativos que tenham em seu corpo diretivo, dirigente ou ex-dirigente de entidade declarada impedida de celebrar convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal, tendo este sido responsável, direta ou indiretamente, pela situação que ensejou tomada de contas especial.

§ 2o A Controladoria Geral da União manterá cadastro, exibido no Portal da Transparência do Poder Executivo Federal, com a relação das entidades privadas sem fins lucrativos impedidas de celebrar convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal.

Art. 5o Em qualquer das hipóteses previstas neste Decreto, está vedada a transferência de recursos a entidades privadas sem fins lucrativos que tenham, em suas relações anteriores com a União, incorrido em pelo menos uma das seguintes condutas:
I - omissão no dever de prestar contas;
II - descumprimento injustificado do objeto de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria;
III - desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos;
IV - ocorrência de dano ao Erário; ou
V - prática de outros atos ilícitos na execução de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria.

Art. 6o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.



Fonte: http://blog.planalto.gov.br/

outubro 28, 2011

Movimento Favelativa pede apoio aos movimentos sociais
Postado em 2011-10-27 00:00:00 por keka@centroburnier.com.br
Autor/Fonte/Link: CBFJ

O Movimento Favelativa teve que parar com várias atividades que oferece à população do bairro Jardim Vitória, na periferia de Cuiabá, por conta de dívida com a Rede Cemat. Há 10 dias, a energia está cortada e, conforme o DJ Taba, coordenador do Movimento, a maioria dos voluntários presta serviços à noite. Está parado o Laboratório de Informática, através do qual 25 alunos já se formaram este ano e nova turma está prestes a se formar. Entre os alunos, há adolescentes grávidas. O Movimento tem uma Biblioteca Comunitária, que este ano lançou três livros. A Biblioteca é muito usada à noite. Na sede do Favelativa, também acontecem as reuniões do Narcóticos Anônimos (NA), para usuários de drogas e familiares. A alfabetização de alunos só não parou porque as aulas estão ocorrendo na casa da professora. As aulas de capoeira e dança de rua estão suspensas, o que é uma tristeza para os adolescentes que adoram. O valor da dívida é R$ 828. Os movimentos sociais receberam um ofício do Favelativa, pedindo qualquer quantia no sentido de quitar a dívida e para que as atividades voltem ao normal. Quem puder colaborar, deposite na conta Conta Corrente 11.166-X, no Banco do Brasil, Agencia 4042-8, que está em nome de Adnilson da Silva Lara, o DJ Taba.

outubro 25, 2011

Tecnologias Sociais




PAIS – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável
O conceito de Tecnologia Social não se refere somente a computadores, robôs ou eletrônicos em geral. A definição é simples: são ideias criadas para solucionar algum problema. Por exemplo, o soro fisiológico caseiro (mistura de água, sal e açúcar) é uma receita simples que trata da desidratação e reduz a mortalidade infantil; as cisternas de concreto que guardam a água para os períodos de estiagem nas regiões semi-áridas, entre outras. Essas técnicas passam de geração em geração como um conhecimento cultural.


A Fundação Banco do Brasil estimula e investe na criação de novas tecnologias. O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologias Sociais foi criado em 2001 para certificar, promover e fomentar essas ideias. A seleção acontece a cada dois anos e a iniciativa vencedora passa a integrar o Banco de Tecnologias Sociais – BTS.

O BTS está no site da Fundação Banco do Brasil. Lá você encontrará soluções que podem ser conhecidas e consultadas por tema, área de atuação, entidade executora, público-alvo, região, estado. Tudo catalogado para facilitar as pesquisas por novas técnicas.

Todas as informações referentes aos municípios atendidos e problemas solucionados estão disponíveis para consulta. Informações como qual o recurso necessário para a implantação de um projeto em sua cidade, a quantidade de profissionais necessários, o público alvo, também poderão ser vistas detalhadamente em cada uma das Tecnologias certificadas.

Agora que já conhece um pouco sobre o que é uma Tecnologia Social, vamos publicar toda semana uma ideia diferente. Ela poderá ser utilizada em sua comunidade ou talvez estimular a criação de uma nova técnica aí no seu estado. Para informações mais detalhadas, visite o site da Fundação Banco do Brasil.

setembro 28, 2011

Comunicado Favelativa

Favelativa comunica a tod@s os alun@s matriculados nas aulas de Informática Básica que o mesmo começará no pro cimo dia três segunda feira. Favor comparecer antecipadamente no local do corço na VA:B esquina com a Rua nove no bairro JD. Vitoria para confirmar sua matricula, ou ligar para o telefone:3641-9822 atenciosamente.

setembro 23, 2011

Programa Livro Popular em MT deverá oferecer livros a R$ 10

fonte:G1 - TV Centro América - 21/09/2011

Os editores e leitores de Cuiabá estão otimistas com a criação do Programa Livro Popular, do Governo Federal. O projeto pretende estimular a produção e a venda de livros com preços de até R$ 10. Com isso, a ideia é baratear e facilitar o acesso à leitura, principalmente, com a população mais carente.
Um projeto de lei está em discussão na Assembleia Legislativa e propõe a criação da política estadual do livro em Mato Grosso. Além de estimular a leitura, a proposta pretende desenvolver o mercado editorial local, incentivar a publicação e facilitar o acesso a obras mato-grossenses.

A escritora Marta Helena Cocco pontua que o estado possui grandes autores, mas falta o reconhecimento e incentivo. ''Um estado rico, próspero, que trata mal os artistas e tem uma cultura de leitura precária. É doloroso dizer, mas é a pura verdade'', argumentou. Ela também é professora de literatura, já escreveu quatro livros e atualmente está produzindo o quinto. ''Não adianta fazermos eventos extraordinários sem que haja o leitor. O livro tem que estar na mão do leitor'', apontou.

O primeiro edital do programa Livro Popular, lançado pelo Governo Federal, é para convocar editores e autores para inscrever os títulos. Em seguida, a segunda fase será a de cadastrar livrarias, bancas de jornal e outros pontos de vendas interessados em vender livros mais baratos.
O preço de R$ 10 para o livro popular foi determinado a partir de dados que levaram em consideração o impacto desse valor no orçamento de diferentes classes sociais. Os estudos foram feitos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Associação Nacional de Livrarias.
Os leitores estão esperançosos com a novidade. ''Tem muita gente que não pode comprar um livro por causa do preço. Até desanima de vir na livraria por conta do valor'', disse o agricultor Silvio Muchalak. Em Cuiabá, a livraria de um shopping tem prateleiras com títulos que custam entre R$ 8 e R$ 10.

O gerente do local, Anderson Raber, acredita que a iniciativa do governo pode dar certo e movimentará a economia. ''Não só uma questão de comprar, mas a pessoa vai se sentir melhor, vai gostar e buscar o conhecimento. Para o crescimento pessoal será maravilhoso'', contou.

A lógica do projeto é que se estabeleça no Brasil uma prática bastante comum nos Estados Unidos e na Europa, onde os livros são lançados primeiramente em edições de capa dura, mais robustas e caras, depois chegam em volumes um pouco mais simples e baratos.

Com 12 anos no mercado dos livros, uma editora da capital mato-grossense publicou 144 títulos, entre obras infantis, romances e poesias. A editora acredita que com políticas de incentivo à leitura é possível produzir materiais mais baratos.
''Tem que haver uma forma do livro ser absorvido. Não basta somente produzir o livro a um custo barato e ele ficar estocado dentro de uma editora ou livraria. Para isso precisa de um movimento de incentivo à leitura'', critica Elaine Caniato.

setembro 22, 2011

Favelativa e Capuerê – Consciência Cultural


RAÍZES AFRICANAS

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas.

NO BRASIL

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.

Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, em 1930 um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.
Depois de cerca de 300 anos de história no Brasil, a capoeira foi reconhecida como patrimônio cultural brasileiro. A proposta do registro foi aprovada em 17 de julho de 2008, em reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em Salvador. A iniciativa de tombamento faz as coisas não desaparecerem, fica um registro importante e as pessoas tomam consciência da importância da cultura local.

Capoeira vira patrimônio cultural brasileiro

A capoeira se tornou patrimônio cultural brasileiro. O registro desta manifestação cultural foi votado em Salvador, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que é constituído por 22 representantes de entidades e da sociedade civil, e delibera a respeito dos registros e tombamentos do patrimônio nacional.

CAPUERÊ E FAVELATIVA
Em setembro de 2010 o grupo de capoeira Capuerê firma uma parceria com o movimento Favelativa fazendo do Espaço Cultural localizado na Av. “B”, esquina com a Rua 09 no bairro Jardim Vitória um pólo de capoeira na Região Norte da cidade.

O professor graduado Nelson César da Silva “Mestre Fú” iniciou com quatro alunos e hoje um ano depois o grupo conta com mais de quinze alunos, entre jovens e crianças o professor faz história, propagando uma cultura antes marginalizada e hoje reconhecida como esporte nacional.

Com as aulas de capoeiras os alunos têm palestras que ajudam a entender melhor suas origens, e tem contribuido para a qualidade de vida da comunidade, dando suporte para que os/as alunos/as do projeto de valorizem e construam um futuro melhos, o grupo vem crescendo e fazendo várias apresentações pelo estado, e agora se preparam para o seu primeiro batizado, que será realizado em outubro de 2011.

participam do grupo a 2 anos:
Arondina rosa.
Jose villela da Silva.
Bernadino Santiago.
andrea Maria da Silva.
Leopoldo siqueira.
Jucimare Morais Silva.
geisiane Aparecida.
geison Rodrigo Silva.
Rosemeri oliveira Silva.
Denilson pereira.

setembro 20, 2011

Festival de Cinema: Cinco produções de sucesso estão na Mostra Competitiva de Longa-metragem



O Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá (Cinemato) está no processo de seleção das produções para a 18ª edição, que ocorre entre os dias 24 e 30 de outubro, no Cine Teatro Cuiabá, mas já anunciou os filmes que irão compor a Mostra Competitiva de Longa-metragem. São cinco grandes produções, que estão arrancando elogios da crítica e aplausos do público pelas salas de cinema Brasil a fora. São eles: “Estamos juntos”, de Toni Venturi, “Hoje”, de Tata Amaral, “Mãe e Filha”, de Petrus Cariry, além dos documentários “Hollywood no Cerrado”, dos cineastas e professores Tânia Montoro e Armando Bulcão, e Copa Vidigal, de Luciano Vidigal.



“Estamos Juntos”, um dos melhores filmes brasileiros de 2011 é estrelado por Leandra Leal, Cauã Reymond e Dira Paes. Tem como protagonista uma jovem médica ligada ao movimento social dos sem-teto na cidade de São Paulo. Enquanto ajuda os militantes do movimento, a jovem descobre estar com uma doença grave, o que a obrigará a rever sua vida.



Diretor de filmes como Latitude Zero, Cabra-Cega e Rita Cadillac - A Lady do Povo, Toni Venturi realiza com esta produção o seu trabalho mais maduro, recebido pela crítica como uma declaração de amor à cidade de São Paulo. Além da qualidade de seu elenco (com destaque para a protagonista Leandra Leal e Cauã Reymond, que interpreta um personagem gay), impressionam as várias sequências que mostram a capital paulista do alto, captando com grande beleza o conglomerado de prédios e pessoas da metrópole.



Denise Fraga, premiada como melhor atriz nos festivais de Brasília, Gramado e Havana, e o uruguaio César Troncoso, protagonista de “O Banheiro do Papa”, lideram o elenco de “Hoje”, o novo longa-metragem da diretora Tata Amaral, também rodado em São Paulo.



No filme, que tem roteiro baseado no livro "Prova Contrária", de Fernando Bonassi, Denise interpreta Vera, uma ex-militante política. Com o reconhecimento da morte do marido, Luiz, vítima da repressão desencadeada pela ditadura militar brasileira (1964-1985), a personagem recebe indenização e pode comprar um sonhado apartamento próprio. Porém, quando finalmente consegue tocar sua vida para frente e libertar-se desta condição de “suspensão” em que viveu durante décadas, seu marido reaparece para assombrá-la. O reencontro transforma-se em um acerto com o passado.



Completam o elenco de “Hoje” João Baldasserini (do filme “Linha de Passe”, de Walter Salles e Daniela Thomas, e da telenovela “Tempos Modernos”), Cláudia Assunção (revelada no longa “O Sol do Meio Dia”, de Eliane Caffé), Lorena Lobato (“O Cheiro do Ralo”, de Heitor Dhalia, e “Hotel Atlântico”, de Suzana Amaral) e o jovem ator Pedro Abhull.



Já “Mãe e Filha”, do diretor cearense Petrus Cariry, conta a história de duas mulheres, que depois de uma longa separação, se encontram no Sertão, entre ruínas e lembranças. O destino da filha nega o sonho da mãe. O passado é um círculo que aprisiona os vivos e os mortos. A filha quer romper, mas as sombras espreitam.

O longa foi o grande vencedor da 21ª edição do festival de cinema ibero-americano Cine Ceará ao conquistar cinco prêmios, entre eles o de melhor filme. Além do prêmio principal, também levou os de melhor roteiro, melhor som, crítica e BNB de melhor produção de temática nordestina.



Documentários – Para completar, o curador da Mostra, Luiz Borges, elegeu dois excelentes documentários: “Hollywood no Cerrado”, dos cineastas e professores Tânia Montoro e Armando Bulcão, e Copa Vidigal, de Luciano Vidigal.



O primeiro retrata a história da ocupação do Centro-Oeste recuperando informações inéditas tanto do ponto de vista ambiental quanto da história cultural e regional. Narra as transformações culturais, econômicas e socioambientais que decorrem da chegada do carro, trem, telefone, rádio, imprensa, cinema e da televisão, no contexto do multiculturalismo que singulariza a chegada dos imigrantes movidos pelo ideal da fortuna, fartura e felicidade. Conta a trajetória do cinema em Goiás e das atrizes e personagens que aqui viveram como Joan Lowell, Mary Martin, Larry Hagman, Gilbert Adrian, Eliane Lage, dentre outros.



“É a história de Mary Martin, diva do cinema americano, que nos anos 50 quis fazer de Anápolis um grande pólo produtor de cinema”, comenta Borges.



Em “Copa Vidigal”, o diretor se inspirou na seguinte história: Em 1997 o morro do Vidigal, no Rio de Janeiro, vivia em clima de guerra devido às constantes disputas entre traficantes de droga locais e os da favela da Rocinha. Os tiroteios quase diários não permitiam muitas oportunidades de diversão aos habitantes do morro. Cypa, professor e líder comunitário, teve a ideia de organizar um campeonato de futebol com equipas de várias favelas, procurando assim estabelecer um clima de paz.



O carioca Luciano Vidigal é ator e professor de teatro e também realizador de cinema e teatro. Produziu um dos episódios da longa-metragem “5x Favela, Agora Por Nós Mesmos” e recebeu prêmios em vários festivais pelo seu filme “Neguinho e Kika”. Como ator, participou em filmes como “Tropa de Elite 2”, “Orfeu” e “Cidade de Deus”.



Borges destaca que a programação contará ainda com 12 curtas-metragens, 8 vídeos, 4 vídeos para internet, 4 para celular, 3 vídeos mato-grossenses e 5 vídeoclips mato-grossenses, que serão selecionados por meio de uma comissão formada por produtores, técnicos e professores da área audiovisual em Mato Grosso. “Nossos esforços estão concentrados em promover um bom festival, com filmes que representem toda a qualidade e o profissionalismo da produção audiovisual brasileira”, ressalta, acrescentando que, além disso, o evento se coloca como uma plataforma para que o setor discuta o desenvolvimento do setor, onde se promova encontros e oportunidades de negócio e troca de experiência.



Promovido pelo Instituto Cultural América (Inca), o festival conta com patrocínio da Petrobras, Governo do Estado do Mato Grosso, Secretaria de Estado de Cultura, Conselho Estadual de Cultura, Fundo Estadual de Fomento à Cultura, Governo Federal, Ministério da Cultura e Secretaria do Audiovisual. Possui ainda parceiros estratégicos como a Universidade Federal de Mato Grosso e a Assembléia Legislativa do Estado do Mato Grosso.





Informações: 3624-4372

setembro 14, 2011

O que acontece quando uma obra cai em domínio público?


A União Europeia decidiu, esta semana, ampliar de 50 para 70 anos o prazo de validade dos direitos de autor nos países da comunidade europeia. Ponto para a indústria cultural, perda para a possibilidade de ampliar o acesso a essas obras. Por que? Porque vão demorar mais vinte anos para entrar em domínio público. Veja abaixo, em matéria feita por Tatiana de Mello Dias para o caderno Link, do Estadão, o que acontece quando uma obra entra em domínio público.]

2012 será um ano importante para os fãs do escritor irlandês James Joyce. É que, a partir de 1o de janeiro, sua obra inteira entra em domínio público – e o clássico Ulisses poderá então ser reproduzido, remixado, reeditado e revendido por qualquer um. E isso é especialmente importante porque o neto do escritor, Stephen Joyce, sempre fez questão de restringir ao máximo o uso dos textos do avô. A partir do ano que vem, Joyce estará livre. [Isso mudou, com a edição da nova lei].

“Como seres humanos, nós precisamos ter um grande espaço livre para nos comunicar uns com os outros, sem as limitações impostas pelo copyright”, disse ao Link o pesquisador holandês Joost Smiers, autor do livro Imaginem o Mundo Sem Direitos de Autor Nem Monopólios, de 2005 (leia a entrevista aqui).

O domínio público é o mecanismo legal que garante que obras sejam liberadas do copyright após um determinado prazo.

Por definição, domínio público é a extinção dos direitos autorais – principalmente os patrimoniais, que garantem a exclusividade para exploração econômica da obra.

E se grande parte das obras que já estão em domínio público está guardada em museus ou bibliotecas, a digitalização e a internet têm um papel importante para garantir a principal função do domínio público: possibilitar o acesso a esse material. “A internet veio redefinir tanto o papel do direito autoral quanto o do domínio público”, crava Sérgio Branco, professor da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro e autor do livro O Domínio Público no Direito Autoral Brasileiro, que será lançado em setembro. Só que essa relação não é tão simples – governos e instituições ainda não aprenderam a respeitar os princípios básicos do domínio público.

Desrespeito
O autor constatou uma série de problemas em relação à maneira como governos e instituições tratam o domínio público – no Brasil e no mundo. “Fiz uma pesquisa em quatro instituições de arquivos públicos e verifiquei um grande desrespeito às obras”, diz. A rigor, tudo o que está em domínio público deve ser acessível por qualquer um, para qualquer finalidade. Mas as instituições costumam exigir declarações sobre o uso que se dará à obra e vetam qualquer uso diferente.

A Lei de Direitos Autorais no Brasil não regula o tema. “A lei me parece pouco eficiente”, diz Branco. “Ela não prevê o domínio público voluntário. Não há razão para isso”, critica. A lei simplesmente determina o prazo de proteção no Brasil: 70 anos após a morte do autor, prazo considerado longo por instituições como a ONG Consumers International, que colocou o Brasil como o país com a quarta pior lei de copyright do mundo em relação ao acesso à cultura e uso educacional. “A rigor, podemos dizer que o prazo hoje vigente no Brasil já é suficientemente longo para representar um desequilíbrio nas relações entre autor e sociedade”, diz Branco em sua tese. “Parece claro que os frutos econômicos decorrentes da exploração da obra se esgotam, em regra, muito antes de expirado o prazo de proteção.”

No ano passado, a Argentina aprovou uma lei para estender de 50 para 70 anos o prazo de proteção de obras fonográficas. Um dos motivos era o de que um disco da cantora Mercedes Sosa entraria em domínio público em 2012. Detalhe: o LP estava fora de catálogo há 48 anos, portanto sem gerar renda para a família da cantora. “São histórias absurdas porque você está protegendo algo que não está sendo explorado e impedindo o acesso àquela obra”, diz Branco.

Nos anos 60, o compositor Carlos Imperial virou dono da canção “Meu Limão, Meu Limoeiro”. Registrou a cantiga popular como sua composição. Sua mãe ficou indignada: “Mas, Carlos, como você teve coragem? Eu cansei de embalar você à noite cantando essa música”. Ele respondeu: “Música e mulher para mim não têm dono, vou lá e pego”. Até hoje, toda vez que alguém tocar publicamente a cantiga popular, terá de pagar direitos autorais à família Imperial.

Faz sentido?
O que Imperial fez é um exemplo extremo de uma prática comum da indústria cultural: pegar uma obra em domínio público torná-la uma obra protegida por direitos autorais. É só lembrar dos clássicos da Disney (adaptações de contos de fadas já em domínio público).

Nos EUA, a pressão da indústria fará que nenhuma obra entre em domínio público no período que vai de 1998 até 2018. A lei, conhecida como Mickey Mouse Act, foi aprovada após uma pressão no Congresso porque os primeiros filmes da Disney entrariam em domínio público. “O maior problema é que, quando você prolonga o prazo, carrega consigo não só os filmes da Disney, mas toda a cultura norte-americana. Com isso você tem não só a perda da reciclagem das obras, porque a película se deteriora e o livro sai de catálogo, mas também uma perda econômica”, diz Branco. “Se uma obra intelectual não foi remunerada nos primeiros anos, dificilmente será 70 anos depois, ou 90. Não faz sentido manter essa proteção tão longa”.

No ano passado, toda a obra do psicanalista Sigmund Freud entrou para domínio público. Ninguém perdeu dinheiro com isso – pelo contrário. “Apareceram novas e melhores edições das obras. Há competição: se não tem mais monopólio, várias editoras podem publicar a obra”, diz Branco.

O BÁSICO
• Domínio público é a extinção do direito patrimonial do autor sobre a obra (ou seja, do monopólio de exploração comercial).
• Não é possível licenciar uma obra em domínio público. Mas há alternativas, como a licença CC0, da organização Creative Commons, que sinaliza que o autor abriu mão de todos os direitos.
• Uma vez em domínio público, não é possível aos detentores recuperarem os direitos sobre a obra.

ONDE ENCONTRAR
• Internetarchive.org: Tem de tudo. Vídeos, livros, fotos, softwares e sites.
• The Public-Domain Movie Database: O visual é terrível, mas há um bom acervo de filmes, séries e documentários.
• Project Gutenberg: Reúne mais de 36 mil livros para Kindle, Android, iPad e iPhone.
• Domíniopúblico.gov.br: Imagens, sons e livros, como a obra completa de Machado de Assis.
• Publicdomainworks.net: Todo o tipo de conteúdo, como artigos acadêmicos.

O QUE ESTÁ E O QUE NÃO ESTÁ EM DOMÍNIO PÚBLICO
Jingle Bell Rock. Não. Esta e muitas outras canções de Natal, como ‘Santa Claus is Coming to Town’, pertencem a gravadoras.
Alice no País das Maravilhas. A obra de Lewis Carrol é pública. Mas as adaptações, como a recente versão de Tim Burton no cinema, são protegidas.
Monalisa. Sim. A reprodução está em domínio público. Nos EUA, se alguém fotografar o quadro, a foto também é pública.
Sigmund Freud. Sim. Todos os livros do psicanalista entraram em domínio público na virada de 2010. Isso fez que surgissem novas e melhores edições de suas obras.
Meu limão, meu limoeiro. Não. A cantiga popular foi registrada por Carlos Imperial e não pode ser usada livremente até 2063.
Guimarães Rosa. Não. Os livros do escritor só entram em domínio público em 2037. Até lá, a família tem total controle sobre a forma como as obras serão publicadas.
Walter Benjamin. Sim. As obras do escritor alemão da Escola de Frankfurt entraram em domínio público no começo de 2011.
Parabéns a você. Não. A música só entra em domínio público nos EUA em 2030 (é da Warner). Na Europa o copyright expira em 2016.
Leon Trotsky. Sim. Tudo o que ele fez se tornou domínio público desde o primeiro dia do ano passado.
Noel Rosa. Sim. As músicas do compositor morto precocemente estão livres desde 2008, quando sua morte completou 70 anos.

setembro 13, 2011

Moradores do distrito de Bonsucesso no Mato Grosso serão beneficiados com Estação Digital



A Escola Municipal Profª. Maria Barbosa Martins será agraciada com a implantação da primeira Estação Digital, cerca de 300 alunos e 1800 moradores do distrito de Bonsucesso serão beneficiados com os serviços que incluiu 17 computadores conectados à internet banda larga. A unidade foi beneficiada graças a uma parceria entre a escola, Cooperativa Curimbatá e a Fundação Banco do Brasil, com o aval da Secretaria Municipal de Educação.

Será disponibilizado todo o suporte técnico para qualificação e pesquisa. As Estações Digitais são espaços com computadores conectados à internet banda larga. Possui também, um scanner, data show, webcam, fones de ouvido para deficientes visuais. Todos esses equipamentos têm como objetivo facilitar o acesso da população às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC).

“A Estação Digital, é um lugar público para as pessoas aprenderem a usar o computador, acessar a internet e seus diversos serviços e facilidades disponíveis. As principais atividades oferecidas pela Estação Digital são os cursos de informática e oficinas especializadas. Os estudantes e moradores de Bonsucesso terão os serviços da Estação garantidos sem nenhum custo. A Estação terá um técnico para auxiliar as pessoas na pesquisa e cursos”, disse José Wilson Tavares, diretor da Escola.

PROGRAMA ESTAÇÃO DIGITAL – A Fundação Banco do Brasil – Sempre com o apoio de um parceiro local, sendo a maioria organizações não governamentais, desde 2004, a iniciativa busca aproximar o computador da vida de estudantes, donas-de-casa, trabalhadores, populações tradicionais e cooperativas, economizando tempo e dinheiro, criando novas perspectivas e melhorando a qualidade de vida da população. Já são 243 unidades em funcionamento pelo Brasil. Cerca de 56% das unidades estão localizadas na região Nordeste, 16% no Centro-Oeste, 15% no sudeste, 11% no norte e 2% no sul, com a capacidade para atender de 500 a 1.000 pessoas por mês, e integradas a arranjos produtivos locais.

setembro 06, 2011

Advogado da Pastoral da Terra diz como é trabalhar ameaçado de morte


Após de receber ‘recados’ de que irá morrer, João Batista passou a tentar ‘não despertar ‘odio’ de grileiros e madeireiros: ‘Meus antecessores foram mortos’Flávia Salme, iG Rio de Janeiro | 31/08/2011 07:00enviar por e-mail Advogado da Pastoral da Terra diz como é trabalhar ameaçado de morte Após de receber ‘recados’ de que irá morrer, João Batista passou a tentar ‘não despertar ‘odio’ de grileiros e madeireiros: ‘Meus antecessores foram mortos’ Foto: Divulgação/ Comissão Pastoral da Terra O advogado João Batista em audiência com a ministra Maria do Rosário, da Secretaria Especial de Direitos Humanos. Encontro realizada em maio sobre a violência no campo “Não tenho seguranças, nunca solicitei. Mas não posso ignorar o que aconteceu com meus antecessores. Eles foram mortos”, responde o advogado João Batista Afonso, de 47 anos, coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Pará, sobre os riscos de defender ribeirinhos, posseiros e extrativistas na Amazônia. Perguntado se está lista das pessoas marcadas para morrer, tergiversa: “Não recebi ameaça direta, só recados. Mas não posso andar em qualquer lugar, ter uma vida normal. Procuro fazer trabalhos coletivos com movimentos sociais e não despertar o ódio direcionado”, comenta sobre suas medidas de segurança.João Batista defendia o casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo Silva, assassinado em uma emboscada em Nova Ipixuna (481 km de Belém) no dia 24 de maio. Três meses depois do crime – que ganhou repercussão internacional –, outras quatro pessoas foram mortas na região. Na quinta-feira (25), o agricultor e sindicalista Valdemar Barbosa de Oliveira, 54 anos, conhecido por Piauí, foi assassinado a tiros na periferia de Marabá. Três meses depois, ninguém foi preso em nenhum dos casos.Desde então, o coordenador da CPT tem percorrido estados brasileiros a fim de chamar a atenção para a impunidade na Amazônia e mobilizar a opinião pública contra alguns pontos nevrálgicos do Código Florestal.No dia 20 de junho, João Batista foi condenado pelo Tribunal Regional Federal de Brasília a 1 ano e 11 meses de prisão por uma ocupação do MST na Superintendência do Incra em Marabá em 1999. Apesar da sentença, poderá cumprir a pena em liberdade.Em nota, a Pastoral da Terra classificou a condenação como “um claro sinal de criminalização de um defensor dos direitos humanos e do povo pobre do campo”. Segundo o Grupo Tortura Nunca Mais, na época da invasão, Batista não era advogado e estava no local para mediar o conflito como assessor do MST. “Mas foi responsabilizado pelo ato como forma de atrapalhar sua atuação”.Mineiro de Turmalina, região do Vale do Jequitinhonha, o advogado desembarcou no Pará graças à campanha “Terra sem homens para homens sem terra”, promovida pelo regime militar na década de 1970, que arrastou mais de um milhão de pessoas para o Norte sob o apelo de que a Transamazônica promoveria desenvolvimento na região.A seguir, o advogado da Pastoral da Terra conta detalhes da sua atuação na Amazônia.iG: O senhor disse que já recebeu “recados” com ameaças de morte, mas afirmou que não está na lista de pessoas marcadas para morrer. Como funciona essa lista?
João Batista Afonso: Meu nome não está na lista, que é feita assim: as pessoas aparecem nos escritórios da CPT relatando ameaças de morte. A gente colhe o depoimento dessas pessoas e as encaminha para a delegacia mais próxima para que façam o registro policial da queixa. Ao fim de cada ano, a gente organiza o nome dessas pessoas em lista e encaminha para o poder público, pedindo que investiguem as ameaças. Infelizmente, pouco é feito e muitas pessoas acabam mortas. O Zé Claudio e a Maria Espírito Santo foram assassinados sem que as ameaças contra eles fossem investigadas.iG: Quantas pessoas estão marcadas para morrer hoje no Pará?
João Batista Afonso: A gente só fecha a lista em dezembro, portanto, o número que vou dar é de oito meses atrás. Temos 30 pessoas ameaçadas de morte.Foto: Divulgação/ AfroReggae João Batista ao lado da diretora da faculdade de comunicação da UFRJ, Ivana Bentes, durante palestra para estudantes de jornalismo no último dia 17iG: O senhor mencionou que seus antecessores foram mortos. Como sua família lida com os riscos do seu trabalho?
João Batista Afonso: O primeiro advogado da CPT no sul e sudeste do Pará foi o Gabriel Sales Pimenta, assassinado em 1982. O segundo foi Paulo Fonteles, morto em 1987. O João Batista também era advogado, não da Pastoral, mas atuava em defesa dos direitos da população local e foi eleito deputado em seguida. Foi executado em 1988. E o frei Heni des Roziers, que passou a atuar no início da década de 90, há muitos anos vive com proteção policial durante 24 horas. Sou continuidade dessa geração da advocacia popular na região. A minha família realmente não sabe tudo o que acontece comigo. Até porque, se soubesse, faria uma pressão muito maior para que eu não me envolva tanto com essas questões. Como medida preventiva, não moro perto dos meus pais, que são idosos. Eles moram em Conceição do Araguaia, a 500 quilômetros de Marabá.iG: E sua mulher, ela não tem medo?
João Batista Afonso: Ela também é advogada de causas populares. A gente atua junto, felizmente me casei com uma pessoa bastante comprometida. Ela é amazonense, nasceu em Marabá, tem vínculos com a região.iG: Quais são as causas que vocês defendem?
João Batista Afonso: A gente só pega causas possessórias, que são as que envolvem disputa pela posse da terra entre trabalhadores rurais, fazendeiros, pecuaristas e empresas; causas criminais, em que os trabalhadores são vítimas de prisões ou quando os fazendeiros são acusados de alguma morte; além de causas relacionadas ao trabalho escravo. Temos um levantamento que mostra que mais de 30 mil pessoas trabalham em condições escravas na região da Amazônia.iG: Na avaliação do senhor, quem é o maior causador de problema na Amazônia hoje?
João Batista Afonso: A Vale é um dos grandes problemas que nós temos na região. É uma empresa que incorpora esse modelo de desenvolvimento predador de exploração a qualquer custo e sem contrapartida para quem vive no Pará. Para implantar os seus projetos a empresa tem expulsado dezenas de famílias das áreas que ela precisa. Ela é a empresa principal, que tem o poder econômico mais forte e influência política maior, tanto no Estado quanto no Brasil, mas ao lado dela tem outras empresas menores.iG: O senhor, no entanto, afirmou que a exploração mineral não é o único problema na região...
João Batista Afonso: Tem os madeireiros e os pecuaristas também. Hoje o desmatamento avança na Amazônia de forma acelerada. Quando tem uma pressão mais forte, nacional ou internacional, há uma certa queda dessas ações. Mas é temporária, o desmatamento continua em escala bastante avançada na Amazônia, puxado por duas atividades principais: a exploração ilegal da madeira e a criação extensiva do gado.iG: Como o senhor avalia a atuação do Ministério Público e dos órgãos de polícia no Pará?
João Batista Afonso: No Ministério Público estadual muitos promotores sofrem influência desse setor que comanda a economia e a política regional. Isso faz com que seja bastante limitada a atuação de grande parte do órgão, embora tenhamos muitos promotores que exerçam um trabalho importante. O Ministério Público federal tem uma independência maior. Em razão disso, tem um trabalho muito mais destacado, seja no combate à corrupção seja no combate aos crimes ambientais, que são de sua competência.iG: O senhor contou que sua família é muito humilde. Como conseguiu estudar e chegar à faculdade?
João Batista Afonso: Para que eu pudesse estudar, minha mãe procurou um padre lá de Conceição do Araguaia que procurava meninos com vocação para ser padre. Minha mãe achou que eu tinha, embora eu nunca tivesse manifestado esse desejo. Aliás, nem sabia do que se tratava, mas ela me levou para o seminário. Me formei, fiz curso de teologia, porém, não me ordenei. Ao final do curso já tinha clareza de que não queria ser padre, em consequência da realidade da Igreja atualmente e do seu retrocesso nos últimos anos, além da imposição do celibato. Em 1996, depois do massacre de Eldorado dos Carajás, fui convidado para trabalhar na CPT de Marabá e quando cheguei lá entendi que o apoio jurídico era muito importante para os camponeses. Resolvi cursar Direito e passei para a Universidade Federal do Pará.iG: Qual relação do senhor com a Igreja?
João Batista Afonso: Tenho um vínculo com a Igreja Católica, mas não sei se posso me considerar católico. Tenho dificuldades de participar ativamente da vida religiosa na Igreja Católica e em outras igrejas, pelas atitudes que cobram e o enfrentamento que fazem aos problemas sociais. São empecilhos para minha participação. Mas tenho um vínculo, sim, porque trabalho em uma pastoral que é ligada à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil.iG: E sobre o trabalho da Igreja Católica no Pará, que papel ela exerce?
João Batista Afonso: Em algumas regiões, o escritório da CPT é uma referência maior do que alguns órgãos públicos, como o Ministério Público. Em Marabá, por exemplo, muitos trabalhadores que procuram a Polícia Federal ou o Ministério do Trabalho para resolver seus problemas são orientados por esses próprios órgãos a procurarem a CPT, porque a pastoral tem uma capacidade mais rápida de pressão para a solução de problemas. Isso demonstra claramente que o Estado não prioriza a solução de conflitos que envolvem as famílias mais pobres.iG: Como o senhor avalia o governo do PT que ao mesmo tempo em que nomeou Marina Silva ministra do Meio Ambiente adotou uma séria de medidas que atendem a demandas ruralistas?
João Batista Afonso: O governo Lula foi marcado pela contradição. Tentou levar para dentro do Palácio todos os lados envolvidos no conflito e, infelizmente, isso não funciona. Não há como conciliar interesses do agronegócio com a agricultura camponesa familiar; não tem como conciliar interesses da bancada ruralista, do setor da pecuária extensiva com os interesses de famílias sem-terra. Um contradiz o outro. Com Dilma permanece assim. Há a promoção de mudanças pontuais, que têm efeitos muito relativos e temporários, mas, infelizmente, não traz propostas que podem representar mudanças estruturais. O governo não mexeu na questão da concentração da terra, da lógica do desenvolvimento atual, no modelo de apropriação das riquezas existentes no País, e continua tendo todo esse conjunto de riquezas sendo apropriadas de forma muito colonial, ou seja, a gente continua no papel de fornecedor de matéria-prima para o restante do mundo.

agosto 31, 2011

MAIS DE 70 ALUNOS SÃO ATENDIDOS EM CURSOS PROFISSIONALIZANTES NO FAVELATIVA EM PARCERIA COM O SENAI MT


Visando atender com qualidade às demandas comunitárias, o Favelativa procura a parceria com o SENAI-MT ampliando assim o teu campo de atuação na comunidade do Bairro jd. vitória e região.

Ciente de seu papel social, o FAVELATIVA e SENAI - MT desenvolve projetos de qualificação profissional, que visam contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população e à ampliação da oferta de oportunidades de trabalho e desenvolvimento. Dessa maneira, as Instituições vem contribuindo para as comunidades da região norte menos favorecidas como idosos, jovens em situação de risco social, trabalhadores excluídos da vida produtiva e candidatos ao primeiro emprego, com o projeto tenham sua chances de se melhor qualificar e com isto serem ingresso ou reingresso no mercado de trabalho.

Já formarão no Favelativa três turmas, somando assim o total de 70 alunos entre o curso de pintura de parede, pintura de decoração, e pedreiro.

agosto 30, 2011

Alunos do Centro Cultural favelativa participam de palestras com CVV ( Centro de Valorização de Vida )



Uma das mais antigas e maiores entidades sem fins lucrativos e com atuação essencialmente voluntária, o CVV faz história nesses 49 anos de existência e quer continuar a ajudar as pessoas e fazer a diferença nas próximas décadas.
Com isto o CVV traz para alunos dos projetos realizados no Centro Cultural Favelativa palestras que Valorizar a vida, contribuindo para que as pessoas tenham uma vida mais plena e saudável.



A primeira palestra aconteceu na ultima segunda feira dia 29/08 com alunos de break (dança de rua) e alunos do projeto Brasil Alfabetizado, cerca de 30 alunos entre crianças e idosos estiveram atentos a palestra.
Assuntos como álcool e drogas, saúde mental, sexualidade, angustia e tristeza assim como a confiança na tendência construtiva da natureza humana, foram abordados com muita propriedade pelo grupo de voluntárias de CVV.

Conheça mais sobro CVV- www.cvv.org.br

Governo se compromete a discutir reforma da lei das rádios comunitárias



29/08/2011
Da Abraço, publicado em 27/08

A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) foi fundada há 15 anos, no dia 25 de agosto. Em Brasília, o destaque das atividades que marcou a data foi a reunião entre o secretário Executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, e membros da coordenação Nacional da Abraço.

De acordo com José Sóter, coordenador executivo da Abraço Nacional, o principal resultado do encontro foi o compromisso assumido pelo MiniCom em discutir propostas para reformular a Lei 9.612/98. Para isso, usará como referência as reivindicações enviadas pela Abraço ao MiniCom no dia 7 de fevereiro de 2011, bem como o acordo firmado pela Abraço e Governo Federal.

Outro compromisso assumido pelo representante do MiniCom foi o de cobrar rapidez na tramitação do PL que anistia os militantes de rádios comunitárias processados pelo exercício do direito à comunicação. Atualmente, o projeto está “estacionado” na Comissão de Constituição e Justiça do Câmara dos Deputados.

Dentro de 30 dias será feita uma avaliação do decreto que regulamenta a Lei 9.612, podendo contemplar as reivindicações das rádios comunitárias.

MiniCom pedirá para a Anatel cancelar Ato 4.100, o AI 5 das Rádios Comunitária. Durante a ditadura militar brasileira, foi publicado o Ato Institucional Nº 5 (chamado de AI 5). Ele dava poder supremo ao presidente da república e também suspendia direitos elementares dos cidadãos.

No dia 15 de junho de 2011, a Anatel publicou o Ato 4.100 que simplesmente impede a sintonia de 375 rádios comunitárias por aparelhos de rádio produzidos no país (83 delas são no Rio Grande do Sul). Pode-se dizer que é o AI 5 das Rádios Comunitárias. Esse ato obrigava que emissoras outorgadas transferissem sua sintonia para canais abaixo do 88 FM, ou seja, fora da sintonia de qualquer aparelho de rádio. Diante desse absurdo, o Ministério das Comunicações admitiu que fará contato com o órgão fiscalizador para rever a medida.

agosto 26, 2011

MOSTRA ITINERANTE FOR RAINBOW



Em 2011 a MOSTRA ITINERANTE do IV FOR RAINBOW – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual, acontecerá em 150 cineclubes, selecionados através de um edital, de todo o Brasil, com filmes premiados e outros títulos exibidos nesta edição do festival. Cuiabá faz parte deste Circuito Itinerante através do Instituto Cultural América com parceria da Zum Zum Bar Disco e do movimento LGBT da nossa capital.A Mostra Itinerante do IV For Rainbow é realizada em parceria com o Conselho Nacional de Cineclubes, dentro do programa “Mostra Cá que Eu Mostro Lá".Durante a exibição dos filmes realizaremos a produção de um vídeo de 05 minutos que terá como tema o combate a Homofobia que representará Mato Grosso na Mostra.Na sexta 26 de agosto, após a Mostra For Rainbow que é Gratuita que rola das 21hs às 23hs, a casa abre com bilheteria sendo R$10,00 até meia noite e R$ 15,00 após meia noite.
Na programação teremos DJ Charles Piter com House Music na pista Principal e na Pista Lounge Som Pop Rock MIX.
Rola também as 02h30 os shows tradicionais da Casa com performance de Drags e bailarinos.
Os convidados da Mostra For Rainbow que prestigiarem o evento terão acesso FREE para curtir a BALADA ZUMZUM.

PROGRAMAÇÃOBrincos de estrelasDireção: Marcela Bertoletti - Rio de Janeiro/ RJ
Brincos de Estrela conta a história da descoberta do amor entre duas amigas. O curta vai explorando os medos e receios dessa personagem à medida que seus sentimentos vão tomando conta da sua vida.Depois de tudo
Direção: Rafael Saar - Niterói/RJ
Depois do Adeus, veio a espera. Depois da espera, veio o retorno. Depois de tudo, eles desejam estar juntos e um dia é suficiente para esperar o seguinte. E agora Luke
Direção: Alan Nóbrega - Rio de Janeiro/RJ
Luke é um rapaz que está iniciando a sua vida adulta e é obrigado a se defrontar com os seus valores religiosos, morais, sociais, após um segredo seu ser descoberto.Ensaio de cinema
Direção: Allan Ribeiro - Rio de Janeiro/RJ
Ele dizia que o filme começava com uma câmera muito suave, com um zoom muito delicado e avançada em busca de Bardot. Eu não quero voltar sozinho
Direção: Daniel Ribeiro - São Paulo/SP
A vida de Leonardo, um adolescente cego, muda completamente com a chegada de uma novo aluno em sua escola. Ao mesmo tempo ele tem que lidar com os ciúmes da amiga Giovana e entender os sentimentos despertados pelo novo amigo Gabriel. Felizes para sempre
Direção: Ricky Mastro - São Paulo/SP
Felizes para Sempre faz parte do projeto "Fuking Diferent São Paulo". Essa era a ideia inicial do projeto "achar um casal gay que estivesse junto há décadas" e foi assim que selecionamos as nossas candidatas: através do site e entrevistas com o diretor Ricky Mastro e assistentes de direção Lilian Baldo e Rodrigo Dorado.GLOSSário
Direção: Fabinho Vieira - Fortaleza/CE
Duas travestis, com todo seu carisma e encanto, revelam os significados dos termos e gírias próprios que já caíram no gosto popular. Homofobia, lesbofobia e transfobia
Direção: Felipe Fernandes - Brasília/DF
O vídeo busca refletir sobre as categorias usadas por ativistas lésbicas e travestis para se falar das violências contra suas identidades. Trazendo vozes sobre os usos dessas categorias, esquadrinha algumas aproximações e distâncias entre a pauta específica destas em relação ao "segmento" como um todo. Mostra situações em que o "ser lésbica" e o "ser travesti" produziram particularidades no que tange a discriminação e a violência. Sem Purpurina - Realidade LGBT Na Baixada Santista
Direção: Fernanda Balbino, Lara Finochio, Lívia Carvalho e Xenda Amici - Santos/SP
O documentário mostra os sonhos, as alegrias, os dramas e a luta contra o preconceito sob a visão da comunidade GLBTT e especialistas.On my Own
Direção: Yuri Yamamoto - Fortaleza/CE
Um garoto numa eterna busca: a procura de sua identidade, de forças para ser quem é, de alguém para apoiá-lo. Dúvidas e certezas, dois opostos tão naturais nessa idade. · Informações no site: WWW.forrainbow.com.brZumzum Bar Disco: Rua Presidente Castelo Branco, 291
Bairro Quilombo - Próximo a VIVO Celular da Getúlio Vargas.

Telefone para informações: 3623.6020
O QUE: MOSTRA ITINERANTE FOR RAINBOWONDE: ZUM ZUM BAR DISCOQUANDO: 26 DE AGOSTO ÀS 21HPRODUÇÃO: INSTITUTO CULTURAL AMÉRICA * ENTRADA GRATUITA

agosto 13, 2011

EM TEMPO, O GRITO.



EM TEMPO, O GRITO.
Gritamos pela natureza,
E ela somos todos nós.
Gritamos pela vida na Terra,
Gaia Mãe, Pachamama querida
Com a qual unimos nossa voz.
Pela vida grita a Terra
Por direito todos nós.
Gritamos por boa comida,
Sem veneno, sem transgenia.
Gritamos por pão produzido,
Pelas mãos camponesas livres
Que são a base desta economia.
Pela vida grita a Terra
Por direito todos nós.
Também gritamos por boa cidade,
Pelo real direito de ir e vir.
Com transporte bom e coletivo,
E não por carros egoístas
Pela boa moradia, para viver e sonhar ao dormir.
Pela vida grita a Terra
Por direito todos nós.
Por direito a vida gritamos,
E gritamos como humanidade,
Na aldeia, campo, cidade e pelos rios afora
Bem Viver para todos e para Sempre sem demora.
Pela vida grita a Terra
Por direito todos nós.
Gritamos pelo direito à terra e da Terra
Sem capitalismos e seus efeitos
Longe de qualquer aquecimento
Distante de REDDs perversos
Mudanças concretas queremos.
Pela vida grita a Terra
Por direito todos nós.
Mas o grito deve ser global,
De Abya Yala vem o primeiro.
Construindo o mundo novo
A partir deste que nunca foi terceiro.
Recriando um ambiente de vida para todos nós,
E para o mundo inteiro.
Gilberto Vieira - Giba
CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO
CIMI - REGIONAL MATO GROSSO

julho 27, 2011

Favelarock! Nesta sexta

Favelativa convida todos para participar do primeiro ensaio livre de rock, evento que dará as bandas de Cuiabá a oportunidade de interagir e fomentar a música na periferia norte da cidade, você não pode perder.

Dia 29 de julho a partir das 20h

Onde: Centro Cultural Favelativa

Favelativa fica na Av. B, esquina com a rua 9, bairro Jd. Vitória em frente o centro comunitário.

Informações: 3641-9822 / 8412-0943
Msn: contatosfavelativa@hotmail.com


julho 25, 2011

Favelativa apoia o Fórum de Luta contra privatização da Sanecap e começa a colher assinaturas na praça


Postado em 2011-07-25 00:00:00 por keka@centroburnier.com.br
População se revolta na Câmara Municipal de Cuiabá contra manobra política
Por Keka Werneck, da Assessoria de Imprensa do Centro Burnier Fé e Justiça
O Fórum de Luta contra a Privatização do Saneamento e em Defesa da Sanecap começou hoje, dia 25 de julho, a colher assinaturas no Centro de Cuiabá para subsidiar veto à lei que
permite a entrega da empresa municipal da saneamento nas mãos da iniciativa privada.
A equipe de coleta estará na praça Alencastro, centro de Cuiabá, durante todo o dia, de segunda à sexta-feira.
Conforme o vereador Lúdio Cabral (PT), que puxa essa luta, não há um prazo estipulado para pegar as assinaturas. “Mas precisamos alcançar o número necessário antes da Prefeitura
lançar o edital”, diz ele, se referindo à lei aprovada pela Câmara Municipal e que favorece a privatização.
Segundo Cabral, dentro de 30 a 45 dias a equipe de coleta já deve ter conseguido as 18 mil assinaturas, porque, segundo ele, quem passa pela banca e compreende a questão se interessa em assinar na hora. Para assinar, tem colocar nome, endereço e título eleitoral de Cuiabá.
O Fórum foi rearticulado dia 19 de julho, reafirmando a luta contra a privatização da água e do saneamento, e se reúne toda terça-feira, às 18h30.
Em nota pública, a Câmara Municipal de Cuiabá afirma que que “os vereadores não aprovaram nenhum projeto sobre privatização da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap). Foi aprovado apenas um Projeto de Lei criando a Agência Municipal de Regulação dos Serviços de Água e Esgotamento Sanitário de Cuiabá (AMAES-Cuiabá).”
Na mesma nota, a Câmara reconhece que “a Constituição da República não permite a “privatização da água” e mantém a concessão sob a competência exclusiva dos municípios, exceto o subsolo – que pertence à União”.
No entendimento do Fórum, a concessão na prática funciona como privatização. O que os movimentos sociais que constituem o Fórum querem é que a Prefeitura priorize a Sanecap, faça uma gestão eficiente do serviço e mantenha o caráter público da empresa.
O prefeito Chico Galindo (PTB) anunciou que dentro de 30 a 45 dias deve lançar o processo licitatório para conceder à iniciativa privada o fornecimento de água e tratamento de esgoto. A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) já teriam admitido interesse em assumir os serviços.
Fórum Contra a Privatização da Sanecap define ações para revogar Lei
Integrantes do Fórum afirmam que o processo se deu de maneira golpista e que há outros interesses
por trás disso
A água é um bem público e não pode ser privatizada. Esse foi um dos argumentos que direcionou a reunião do Fórum Contra a Privatização da Sanecap, realizada nessa terça-feira (19). Organizado pelo vereador Lúdio Cabral (PT), o Fórum reúne hoje dezenas de entidades de bairros, estudantis e trabalhistas. Os participantes lotaram a sede do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso nessa terça para definir ações que anulem a terceirização dos serviços da Sanecap e manifestaram, a todo momento, o profundo descontentamento pela forma como vereadores e prefeito impuseram a decisão.
Golpe, desrespeito, atitude imoral foram alguns dos termos utilizados para se referir ao processo articulado pelo prefeito e a maior parte dos vereadores na última semana e,
assim, aprovar mais uma privatização de serviços que são, na verdade, direitos da população.
“Nós já temos exemplos de modelo privado de prestação de serviços. O transporte público e o serviço e de coleta de lixo de Cuiabá são concessões da prefeitura à empresas privadas que prestam mal o serviço à população, mas no entanto, enriquecem alguns poucos”, disse Lúdio à imprensa.
O sucateamento das instituições de serviços públicos como pretexto para a privatização é um mecanismo utilizado há alguns anos no país, mas a experiência mostra que a privatização não resolve os problemas, só os agrava. É o que afirma o integrante da Intersindical, Jelder Pompeo. “A privatização só vai nos fazer pagar duas vezes pelo mesmo serviço. O grande problema, ou seja, a justificativa para a privatização é justamente a má gestão dos próprios governantes”.
Os participantes também ressaltaram que a ação orquestrada pelo prefeito e a maioria dos vereadores da câmara sugere que algo pode estar por trás desta ação. O presidente do
Sindicato dos Trabalhadores de Água, Esgoto e Saneamento da Capital (Sitaesa), Ideueno Fernandes de Souza, questionado sobre o que o prefeito ganharia com a privatização, respondeu que é exatamente isso que a população quer saber. “Se o interesse do prefeito fosse realmente o bem público ele teria ouvido a população, teria ido até os movimentos sociais para discutir essa questão”.
Mais tarde, o presidente da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), Édio Martins, alertou para fatos que podem estar interligados ao golpe. “Não me causa
estranheza o fato do prefeito Chico Galindo ter viajado exatamente para onde o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, está. Também não me causa estranheza que tanto o ex-prefeito, quanto o Antero Paes da Barros, que pertencem ao mesmo partido (PSDB), tenham ligações com a Sabesp e Copasa, empresas que já manifestaram interesse em administrar a Sanecap”.
Golpe – Não há outra maneira de qualificar o que ocorreu no dia em que os vereadores se reuniram para votar a privatização da Sanecap. No momento em que havia uma audiência
para discutir a situação da Companhia de Saneamento da Capital na Câmara de Cuiabá, um grupo de vereadores, que estava no local, se retirava de mansinho para votar a privatização em outra sala. “Nenhum deles teve coragem de dizer o que estava acontecendo naquele momento, se quer mencionaram que a privatização seria votada naquela sessão”, pontuou Lúdio. No mesmo dia e horário, o prefeito em exercício, Júlio Pinheiro (PTB), convidou jornalistas para um café da manhã na Prefeitura de Cuiabá.
O presidente da União Coxipoense de Associações de Moradores de Bairros (Ucam), José Maurício Pereira, afirmou que além da atitude imoral dos vereadores e prefeito de fazer
a aprovação na “calada da noite”, utilizar os movimentos sociais de maneira indevida para legitimar tal ato demonstra ainda mais falta de respeito. “O prefeito afirmou que houve participação popular nisso tudo. É mentira! Nós participamos de uma reunião há algum tempo onde apontamos vários problemas que enfrentamos nos bairros, mas nós nunca discutimos a privatização da Sanecap. Eles querem o nosso apoio, mas nós não daremos!”
André Felipe Teixeira, trabalhador da Sanecap, ressalta que os recursos do PAC Saneamento, que seriam investidos em Cuiabá, estão há muito tempo parados no banco. “Por que só agora, depois que aprovaram a privatização, os vereadores começaram a falar desse recurso? Além disso, há um grande número de pessoas nos bairros que não terão condições de pagar os valores que serão cobrados pela empresa que administrar o serviço. Por que ninguém se preocupa com isso?”, questiona.
Ações – Várias ações foram aprovadas na reunião. Entre elas o material da campanha e possíveis contatos com senadores, deputados estaduais e federais que já se manifestaram contra a privatização da Sanecap. Também as alternativas jurídicas para anular o processo já estão sendo estudadas. Mas as grandes expectativas do Fórum são as manifestações populares que serão organizadas e a coleta de 18 mil assinaturas para protocolar, na Câmara, uma Lei de iniciativa popular que revogue a Lei que permitiu a concessão do saneamento.
“Esse é o momento para a unificação das lutas. Somente a união das nossas entidades pode fazer com que a gente consiga atingir nosso objetivo, de revogar essa Lei, e nós sabemos que isso é possível. Esse Fórum pertence a sociedade civil, e ninguém aqui será discriminado por motivo nenhum, nem por partido político. Todos que quiserem participar e contribuir com essa luta serão bem vindos”, garantiu Lúdio.
Entidades - O Fórum Contra a Privatização da Sanecap é formado por inúmeras entidades e também por civis. Nesta terça-feira, estiveram presentes representantes da Femab, Ucamb, Ucam, Sitaesa, CUT-MT, Sindjor-MT, Cahis-UFMT, Une Pela Base, PT-MT, PT-Cuiabá, Sinjusmat, Sintraicccm, SEEB-MT, Intersindical, Associação dos Moradores do Bairro Barreiro Branco, Sintuf-UFMT, Associação de Moradores do Bairro Três Barras, Resistência Popular, Cageo-UFMT, Associação dos Moradores do Bairro Jd. Ubuatã, Cobap, Sindsep-MT, MRS, ASS, CBFJ, Sispumc, JR-IRJ, Juventude do PT, Juventude Marxista, Associação de Moradores do Bairro Jd. Monte Líbano, intep-MT, Cebi-MT, Defensoria Pública de Mato Grosso, Associação dos Moradores o Bairro Jd. Itapuã, Associação de Moradores do Bairro Goiabeiras, PJ e Associação dos Moradores do Bairro Parque Universitário, além de populares e
representantes de rádios comunitárias.
Outras entidades manifestaram seu apoio por telefone.
Também estiveram presentes o deputado estadual Guilherme Maluf e a assessora do senador Pedro Taques, Paolla Reis.

Assessoria de Imprensa do Fórum Contra a Privatização da Sanecap
Luana Soutos

Alguns pontos de reflexão sobre esse processo de privatização da água e do esgoto

A ÁGUA É UM BEM DA HUMANIDADE E NÃO PODE SER PRIVATIZADA
A agua é um bem público
essencial a cidadania e não pode ser tratada como mercadoria para enriquecer
poucos e sacrificar a população. Não podemos concordar que o saneamento seja
objeto de lucro e enriquecimento privado pela cobrança de altos preços sobre a
água que tanto precisamos para a manutenção da vida.
TORNAR SERVIÇOS PÚBLICOS RUINS É JUSTIFICATIVA PARA PRIVATIZAR
A prefeitura deixou a
SANECAP numa situação ruim, com falta de estrutura, péssimas condições de
trabalho para os funcionários e prejudicou o atendimento à população para
causar a insatisfação do povo com serviços de má qualidade e dizer que, por
isso, é preciso privatizar.
A PROMESSA FALSA DE QUE O PRIVADO É MELHOR
Depois de administrar mal
a SANECAP e sucatear os serviços, os governantes fazem a promessa de que
privatizando tudo vai melhorar e que a culpa dos problemas no saneamento é
porque a empresa é pública.
Já conhecemos serviços públicos privatizados em Cuiabá: o TRANSPORTE COLETIVO e a COLETA DE LIXO
A coleta de Lixo e o
Transporte Coletivo são de responsabilidade de empresas privadas, e nós sabemos
como são ruins esses serviços em Cuiabá. Eles enchem os bolsos de alguns poucos
empresários e a prefeitura não controla a qualidade dos serviços. É a mesma
coisa que querem fazer com os serviços de água e esgoto.
LEI DA MALDADE, APROVADA NA SURDINA PELA CÂMARA, AUTORIZA A PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA
A Lei retira da SANECAP a
responsabilidade pelo saneamento em Cuiabá e autoriza a prefeitura a contratar
uma empresa privada para explorar os serviços de água e esgoto, como já
acontece no transporte coletivo e na coleta de lixo.
A SANECAP É VIÁVEL: SÓ PRECISA SER ADMINISTRADA COM COMPROMISSO PÚBLICO
A SANECAP é uma empresa viável, pois arrecadou em 2010
mais de 90 milhões de reais, com todos os problemas existentes. Falta
compromisso por parte do prefeito e da
direção da Companhia de Saneamento da Capital, com uma administração
técnica e com respeito a população.
Se o saneamento for privatizado, fica prejudicado o
acesso a recursos federais para investimentos na melhoria dos serviços.
O volume de recursos necessários para investimentos são
muito altos. Se no caso das empresas de ônibus, os donos não investem em
veículos novos e de qualidade, imagina o que vai acontecer com a rede de água e
de esgoto, que tem um custo centenas de vezes maior e fica debaixo da terra.
PRIVATIZAR SIGNIFICA AUMENTAR A TARIFA DE ÁGUA E DAS TAXAS COBRADAS
Se hoje já não há controle público da população sobre
as tarifas e taxas cobradas nos serviços de saneamento, com a privatização
esses preços vão às alturas.

julho 21, 2011

Ponto de leitura Favelativa participa da 4º Teia Centro Oeste - Fórum Regional dos Pontos de Cultura do Centro Oeste


Tem como objetivo de promover trocas e capacitar os gestores culturais da região Centro-Oeste do Brasil que atuam em pontos de cultura. É com esse objetivo que a Comissão Nacional dos Pontos de Cultura organizou o 4º Teia / Fórum Regional dos Pontos de Cultura do Centro-Oeste que tem, como proposta, a aproximação e o intercâmbio entre os quase 250 pontos de cultura da região Centro-Oeste do país.
Os pontos de cultura são grupos, coletivos e associações culturais reconhecidos pelo Ministério da Cultura como agentes da promoção da diversidade cultural brasileira. Criados em 2004 através do programa Cultura Viva, esses pontos recebem uma subvenção do governo federal que permite a manutenção das suas atividades por um período determinado.
O Fórum Regional dos Pontos de Cultura do Centro-Oeste acontecerá no Centro histórico de Cuiabá, no Estado de Mato Grosso, entre os dias 22 e 24 de julho de 2011. Na programação são previstas atividades de capacitação, de intercâmbio, de avaliação, de processos e uma mostra artística. Diversidade cultural, articulação, juventude, novas tecnologias e outras temáticas também estarão presentes nos grupos de trabalho. Atualmente no Brasil existe cerca de 4000 pontos de cultura, dos quais aproximadamente 250 estão localizados na região Centro-Oeste do país.

A realização do 4ª TEIA - FÓRUM REGIONAL DOS PONTOS DE CULTURA DO CENTRO-OESTE DO BRASIL é uma iniciativa do Ministério da Cultura, com a organização da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura e que tem com anfitriã a Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso com o apoio das Redes do DF, GO, MS e MT, Secretaria Municipal de Cultura de Cuiabá e as instituições Ação Cultural (MT), Invenção Brasileira (DF), Teatro Experimental (MT), Coepi (GO), Espaço Vitoria (MT), Guaicuru (MS), Porto Geral (MT), CUCA Araguaia (MT), Instituto ECCO (MT) e República do Cerrado (GO), Pontão CNPdC(GO), além da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/Minc).


PROGRAMAÇÃO | SEXTA - FEIRA 22/07
9h ás 12h – Credenciamento
Local: Palácio da Instrução
12h – Check-in Rede de Hoteis Mato Grosso


16h às 18h – Início do Fórum e Leitura do Regimento
Local: Galeria da Secretaria de Estado de Cultura

MOSTRA ARTÍSTICA
18h – Apresentação Ponto de Cultura Escola de Circo Leite de Pedras - MT
Local: Coreto da praça Alencastro em frente a prefeitura
18h30 - Maracatu Tamnoá - Ponto de Cultura Tamnoá - DF
Local: Saindo do Coreto da praça Alencastro em frente a prefeitura até o palco no Palácio da Instrução.
19h- Showm Science SA. Grupo Batuca Surdo - Ponto de Cultura Abaetê - MS
19h30 - Apresentação Hip Hop - Ponto de Cultura Maloca – MT
20h - Abertura oficial da Teia com a presença de representante do MinC, Secretarias, CNPdC e outras autoridades;
20h30 – Orquestra Ciranda - Ponto de Cultura Ciranda – MT
20h50 – Projeto Caçula do Pandeiro - MT
21h - Cururu e Siriri – Federação de Cururu e Siriri de Mato Grosso
21h30 - Intervenção Teatral - Ponto de Cultura Espaço Vitória
22h - Banda Sr. Blan Chu - Pontão de Cultura da República do Cerrado /UFG - GO
22h30 - Show Monofolhear Estela Ceregatte e Juliane Grisolia - Ponto de Cultua Porto Geral - MT
23h00 – Ponto Museu de Pré-História Casa Dom Aquino
End.: AV. Beira Rio - Jardim Europa
Palco aberto: Atrações de MT, MS, GO e DF

PROGRAMAÇÃO: MOSTRA DE VÍDEO DOS PONTOS DE CULTURA DO CENTRO OESTE

Local: Salão Nobre do Palácio da Instrução
Horário das 9h às 22h


PONTÃO GUAICURU | CAMPO GRANDE - MS
Documentário Ava Marandu
Sinopse: O documentário vai muito além do registro do projeto “Ava Marandu – Os Guarani Convidam”, realizado em 2010, traz os guarani falando da realidade em que vivem e expressando sentimentos diante do contato com as possibilidades do audiovisual e da fotografia no contexto da memória, da luta e da resistência à tentativa de extinção
Horário de exibição: 9h às 22h
Duração: 80 min
Produção: Pontão de Cultura Guaicuru, Macarena Vídeo e Guarda Chuvas TV.

Local: Auditório Biblioteca Estevão de Mendonça / Palácio da Instrução
Horário: das 13h às 22h

PONTÃO DA VIOLA DE COCHO | CUIABÁ - MT
O modo de Fazer Viola de cocho
Sinopse: Relatar todo o processo de registro e o modo de Fazer a Viola de Cocho de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Horário de exibição: 13h
Duração: 24 min.

PONTO DESENVOLVIMENTO SOCIAL PELA CULTURA | CALDAS NOVAS - GO
À questão?
Sinopse: O que pensam e o que querem os jovens de Caldas Novas que ficaram com o 1º e 3º lugares no festival promovido pelo CREAS em Maio/2011.

Horário de exibição: 13h30
Duração: 5 min.

PONTO DE CULTURA FIOS DA MEMÓRIA | GOIÁS - GO
No Caminho Tem de Tudo
Sinopse: No caminho tem de tudo, onde a arte é conselheira, em nosso cinema mudo viva toda brincadeira, nessa terra brasileira, tem a fé do caminhante o mundo representante, na figura do palhaço, no desejo do abraço, do circo itinerante!! Antônio Gomide (Palhaço Aleluia)
Horário de exibição: 13h40
Duração: 9 min.


PONTO DE CULTURA AVESSA | CEILÂNDIA - DF
Geni
Curta Metragem, Ficção,HDV.
Sinopse: Nesta livre adaptação da canção Geni e o Zepelim, de Chico Buarque de Holanda,
Geni é discriminada e subjugada pelo povo da vila onde mora, porém, é chamada a salvar a vida do seu maior desafeto. Geni é fechada, triste, maltratada pela vida, mas percebe-se nela uma esperança de reconciliação
Horário de exibição: 13h50
Duração: 13 min,

PONTO DE CULTURA CUCA DA UNE/DF | BRASÍLIA - DF
Dura Rua Crua
Sinopse: O documentário relata o árduo cotidiano de moradores de rua do Plano Piloto de Brasília. O média produzido pelo CUCA da UNE/DF em parceria com a TV Comunitária Cidade Livre traz reflexões diversas e denúncias graves, tratando temas como alimentação, moradia, trabalho, religiosidade, poder público e direitos humanos.
Horário de exibição: 14h15
Duração: 42 min

PONTÃO DE CULTURA "TV EM MOVIMENTO - ESCOLA DE MÍDIA COMUNITÁRIA" | BRASÍLIA - DF
Vários vídeos resultado das oficinas da escola de mídia comunitária:

Parque Sucupira
Sinopse: Mostra a luta do povo de Planaltina - DF para tirar o Parque Sucupira do papel, com apoio da UnB e da Rádio Utopia.
Horário de exibição: 15h
Duração: 16 minutos

Itapoã - 8 Anos
Sinopse: Mostra o crescimento de uma das mais novas cidades do Distrito Federal, hoje com mais de 100 mil moradores e muita carência, especialmente de serviços públicos e infra-estrutura.
Horário de exibição: 15h20
Duração: 8 min.

Parabólica
Sinopse: Jovens da Escola Classe 3 de Sobradinho e suas paixões por vídeo entrevistam políticos e autoridades do DF sobre a educação e reivindicações da juventude.

Horário de exibição: 15h30
Duração: 20 min.

UnB de Planaltina
Sinopse: Alunos da UnB partem para o vídeo para divulgar a existência de uma universidade conceituada como é a UnB numa cidade da periferia de Brasília, com mais de 150 anos de existência, enquanto a capital do país tem apenas 51 anos.
Horário de exibição: 15h50
Duração: 3 min.

PONTINHO DE CULTURA FLOR DE PEQUI | PIRINÓPOLIS - GO

Flor de Pequi - brincadeiras em roda
Sinopse: O documentário mostra a atuação do grupo em escolas e ruas da cidade, com depoimentos de professores e estudantes, adolescentes e crianças, assim como dos griôs e brincantes, demonstrando trechos das brincadeiras difundidas pelo grupo.
Horário de exibição: 15h55
Duração: 50 min.

PONTO DE CULTURA - HÁ MEMÓRIA | SILVÂNIA – GO
Bom Fim
Sinopse: documentário sobre a Igreja Nosso Senhor do Bonfim. Construção mais antiga da cidade de Silvânia que carrega muitas lendas e depoimentos de pessoas que vivem perto ou dela há muitos anos.
Horário de exibição: 16h45
Duração: 10 min.

PONTÃO DE CULTURA GUAIMBE DAS NASCENTE & VEREDAS | PIRINÓPOLIS - GO
Trilha das Guerreiras
Sinopse: Documentário poético que relata o modo de vida das Guerreiras do Bonfim, mulheres antigas da comunidade do Bonfim em Pirinópolis - GO e do Mestre Griô Bastião de Chica, ressaltando seus saberes e fazeres tradicionais, ligados principalmente às práticas de tradição oral do cultivo do campo e garimpo e ao modo de subsistência da comunidade de Pirinópolis num passado não tão remoto.
Horário de exibição: 16h55
Duração: 55 min.

PONTO DE CULTURA RAÍZES DO CERRADO | GOIÁS – GO
Acesso
Sinopse: Depois de fazer o ontem passando pelo hoje vem o amanhã, o caminho acesso é uma linha invisível, mostrando que a correria do tempo do agora é um eterno retorno,
Horário de exibição: 17h50
Duração: 90 min.

Estação: memórias, os trilhos do progresso hoje são apenas lembranças
Horário de exibição: 19h20
Duração: 63 min.

Folia do Divino: tradição e fé permanecem de pé por séculos
Horário de exibição: 20h25
Duração: 15 min.

PONTÃO AÇÃO CULTURAL EM REDE | CUIABÀ - MT
Museu e Pontão uma ação que dá certo / Documentário
Sinopse: O pontão Ação Cultural em Rede está instalado em um prédio de 1858, chamado Seminário Nossa Senhora da Conceição, onde funciona o Museu de Arte Sacra de Mato Grosso. O documentário mostra a relação do pontão com o patrimônio histórico, as atividades que foram desenvolvidas em 2009/2010 na parte de oficinas, cursos, produção de conteúdos, revista Ponto, além de reunir depoimentos de pessoas envolvidas nas ações do Pontão.
Horário de exibição: 20h30
Duração: 15 min.

PONTO DE CULTURA TEATRO EXPERIMENTAL | ALTA FLORESTA – MT
Vestígios do Tempo / Ficção
Sinopse: Antônio um ex-garimpeiro sem nenhum entusiasmo pela vida e movido pelo desejo de vingança, decide voltar a uma vila formada pelo garimpo na Amazônia mato-grossense. Ao chegar lá, Antônio se depara com as ruínas do lugar, das coisas e das pessoas que sobreviveram ao tempo.
Horário de exibição: 20h45
Duração: 19 min.

PONTINHO FAVELATIVA | CUIABÁ - MT
Lançamento Biblioteca Literativa
Horário de exibição: 21h05
Duração: 11 min.

LOTE 03
Sinopse: Baseado em uma ficção científica, onde um milionário louco aficionado por guerra, contrata um cientista a peso de ouro, para concretizar suas sandices, com o objetivo de criar um soldado perfeito. Porém o cientista Dr. Dalson tendo êxito em suas pesquisas, foge com todo o projeto para o lugar mais improvável que o procurariam:
- País: Brasil;
- Estado: Mato-Grosso;
- Cidade: Cuiabá;
- Bairro: Jardim Florianópolis;
- Em sua nova residência! LOTE 03. Só que ele não esperava que Jhones, um ex-militar que nada sabia da história e o misterioso... El Policia del diablo atravessassem seu caminho.Nem Deus imagina o que poderá acontecer nesta insana aventura!
Horário de exibição: 21h16
Duração: 10 min.

PONTO DE CULTURA AÇÃO SOCIAL "EDUCAR PARA INTEGRAR" | JUARA - MT
Educar para Integrar
Apresentação dos alunos do Projeto Ponto de Cultura Ação Social "Educar para integrar".
Horário de exibição: 21h26
Duração: 5 min.

CTG RELEMBRANDO OS PAGOS "TRADIÇÃO E ARTE" | JUÍNA – MT
Apresentação do Grupo artístico do Ponto de Cultura CTG Relembrando os Pagos.
Apresentação realizada no Festival Estadual de Danças Gaúchas de Nova Mutun - MT em 2010.

Horário de exibição: 21h31
Duração: 30 min.



SÁBADO - 23/07

09h ás 12h – Fórum e divisão dos Gt´s;
Local: Galeria da Secretaria de Estado de Cultura


12h - Espetáculo “Entre Letras” – Ponto de Cultura Cidade Livre – GO
Local: Coreto Praça Alencastro


15h ás 18h – Plenária Final
Local: Galeria da Secretaria de Estado de Cultura

MOSTRA ARTÍSTICA
18h: Arrastão com o grupo Curusé Asa Branca - MT. Saindo da Galeria da Secretaria de Estado de Cultura para a praça da República
18:30 - Grupo de Percussão, Ciranda e Maracatu Batuque Nauá - MT.
19hs - Espetáculo Arara Azul - Ponto de Cultura Expressão pela Vida - MS
19h30 - Maculelê Grupo Aruandê - Ponto de Cultura Arte que Transforma -MT
20h - Anderson Viola - Ponto de Cultura Nobre Vozes - MT
20h30- Banana com Farinha - Ponto de Cultura Avessa - DF
21h - Dança Indígena: Tribo Umutina - MT
21h30 - Mascarados de Poconé - MT
22h - Samba de Raiz com ABLOC - MT
22h:30 – Rasqueado Cuiabano com Guapo e Banda – MT
23h:00 – Ponto Museu de Pré-História Casa Dom Aquino
End.: AV. Beira Rio - Jardim Europa
Palco aberto: atrações de MT, MS, GO e DF

PROGRAMAÇÃO: MOSTRA DE VÍDEO DOS PONTOS DE CULTURA DO CENTRO OESTE
Local: Auditório Biblioteca Estevão de Mendonça / Palácio da Instrução
Horário das 13h às 22h

PONTO DE CULTURA NINHO DO SOL | CAMPO NOVO DOS PARECIS - MT
História no Ponto: Missões jesuíticas no noroeste de Mato Grosso
Sinopse: Poucos sabem que em plena metade do século XX havia uma missão jesuítica no interior do Brasil. Talvez a última experiência da Missão Anchieta na tentativa de “civilizar” os indígenas. A missão, batizada de “Missão Santa Terezinha do Utiariti” foi sediada nas terras dos Paresí-Haliti, entre os municípios de Campo Novo do Parecis e Sapezal.
Em 2010, a Revista de História da Biblioteca Nacional e o Ponto de Cultura Ninho do Sol decidiram desvendar o que até então, era mistério.
Horário de exibição: