novembro 21, 2009

Consciência Negra: 3600 famílias quilombolas recebem titulação de terras na sexta-feira


Consciência Negra: 3600 famílias quilombolas recebem titulação de terras na sexta-feira



Para comemorar o 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, o Governo Federal, por meio da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), promove uma série de atividades em todo o País.

A principal delas ocorre em Salvador (BA), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Igualdade Racial, Edson Santos. Em ato público na Praça Castro Alves, serão assinados 29 decretos para a titulação de comunidades de quilombos de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
São 29 comunidades, que receberão a titulação de cerca de 335 mil hectares. Destaque para as 600 famílias da comunidade Kalunga, de Goiás, que receberão 253 mil hectares, em área localizada nos municípios de Monte Alegre, Teresina e Cavalcante. De 2003 até hoje foram expedidos 59 títulos regularizando 174 mil hectares em benefício de 81 comunidades e 4.133 famílias quilombolas.
Também será lançado o Selo Quilombola, marca que será atribuída aos produtos artesanais criados por comunidades de remanescentes de quilombos de todo o País como forma de agregar identidade cultural e valor econômico a essa produção.
Educação

Outras atividades marcam a data, como o lançamento da Fase 2 do A Cor da Cultura, projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira por meio de programas audiovisuais, fruto da parceria entre SEPPIR, Ministério da Educação, Fundação Cultural Palmares, Fundação Roberto Marinho, Petrobras e Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (CIDAN).

Iniciado em 2004, o projeto está apoiado na Lei nº 10.639/03, que estabelece o ensino da história da África e dos negros brasileiros nas escolas de todo o País. Por meio do novo contrato, a Petrobras destinará R$ 9 milhões para a implementação da nova fase do projeto, que inclui ações presenciais, de comunicação, monitoramento e de produção e distribuição de novos conteúdos.

Ministro diz que vale-cultura pode ser presente de Natal para trabalhadores.


Ministro diz que vale-cultura pode ser presente de Natal para trabalhadores
UOL Notícias - 05/11/2009

http://noticias.uol.com.br/politica/2009/11/05/ult5773u2889.jhtm

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, afirmou hoje (5) que existe uma expectativa grande do governo sobre a aprovação do vale-cultura pelo Congresso Nacional.

Ele lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já enviou mensagem com pedido de urgência aos parlamentares e senadores e que o projeto tramita na Casa com celeridade. “Espero que, no Natal, possamos dar esse presente aos trabalhadores.”

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, ele avaliou a realidade brasileira como uma espécie de “apartheid cultural”, pois menos de 20% da população têm acesso ao que é produzido no país. “Não poderíamos continuar apenas financiando a produção sem financiar o consumo”, afirmou.

Ele destacou que, por meio do vale-cultura, será possível incluir diretamente até 12 milhões de trabalhadores no universo cultural. O ministro voltou a admitir, entretanto, que o valor pago pelo benefício - R$ 50 - é pouco e que o próprio presidente confirmou isso.

Para ele, o valor do benefício deveria variar de acordo com a faixa salarial de cada trabalhador, podendo chegar a R$ 150. “Mas tudo tem seu início, e os degraus existem para avançarmos em direção ao objetivo”, disse, ao destacar que o investimento na cultura vai gerar aquecimento da economia, abertura de negócios, queda na produção e na venda de CDs e DVDs piratas e aumentar emprego e renda.

“Concordamos que é pouco, mas a média da maioria dos brasileiros em gastos com a cultura não chega a R$ 40. Vamos assistir, nos próximos anos, a uma queda na entrada no teatro, no preço dos livros e CDs.”

Ministério das Comunicações publica outorgas de rádios comunitárias




Com a atualização do portal feita no dia 28.10, o Ministério das Comunicações traz novidades sobre o cenário de emissoras de rádios comunitárias autorizadas para o estado de Mato Grosso, principalmente para Cuiabá e Várzea Grande, são 2 outorgas em freqüência modulada, uma para a capital e outra para a vizinha VG. Em Cuiabá a Rádio Serra FM, e em Várzea Grande a Rádio Estação VG FM, com pouco tempo no ar, ambas tiveram suas concessões publicadas pelo Minicom.



Em Cuiabá, são quatro emissoras autorizadas, a Rádio Shalon FM , no bairro Coophamil, a Rádio Metrópole FM , no Centro, a Rádio CPA FM, no bairro CPA I, e a Rádio Serra FM , na região do Coxipó.



Na cidade Industrial, apenas a Rádio Estação VG FM está devidamente regulamentada a prestar o serviço de radiodifusão comunitária, e teve sua autorização publicada , outra emissora havia conseguido em 2006 a licença provisória, porém acabou acumulando restrições junto a Anatel, que acabou impossibilitando a expedição da Licença, embora recentemente o Congresso Nacional tenha aprovado sua concessão, existem vários pontos notificados pela Anatel que podem impossibilitar de conseguir do Ministério das Comunicações a autorização, segundo o próprio portal do Ministério.



Mesmo com licença estas entidades, são fiscalizadas pela Anatel e podem até perder a concessão recebida, o diretor da Anatel, José Praxedes Silva, explicou que muitas rádios comunitárias, estão usando sua programação com fins comerciais e existe um monitoramento constante dos agentes da Anatel, que já autuaram várias rádios, todos os problemas com veiculação de comerciais, transgressões em geral, são encaminhadas ao Ministério das Comunicações, , “ a Anatel faz uma fiscalização efetiva e tem capacidade de conferir cada item descumprido “, relatou Praxedes



A cidade de Várzea Grande em breve terá mais uma emissora de radiodifusão comunitária, nos próximos dias o Ministério das Comunicações, definirá qual entidade está apta a receber a concessão para o operar no canal 290



Em Várzea Grande, seis entidades já protocolaram interesse em prestar o serviço de radiodifusão comunitária, a Rádio Tropical FM, no bairro Parque do Lago, a Rádio Vox FM, o bairro 15 de maio, a Rádio Vitoria FM, no bairro São Mateus, o bairro Santa Maria, o Parque Paiaguais também pleiteiam autorização para implantar outra rádio comunitária do município.No bairro São Mateus, duas associações concorrem e deverão chegar a um acordo, como propõe o Ministério das Comunicações

outubro 30, 2009

convite...

PROGRAMAÇÃO



Até que enfim!

TERÇA-FEIRA 03/11
Local: Auditório CCBS (em frente à Procev) / UFMT
17h Inscrições
18h Abertura da Semana da Comunicação
Apresentação Cultural: Triêro - www.triero.wordpress.com
19h Palestra de Abertura: Julio Bedin

QUARTA-FEIRA 04/11
Local: Instituto de Linguagens UFMT
7h30 Inscrições
7h30 Mostra Multimídia
8h GD Marketing Político
Prof. Dr. Débora Cristina Tavares
Prof. Msc. Pedro Pinto de Oliveira
10h GD Jornalismo científico
Prof. Dr. Paulo Dias Rocha
Prof. Dr. Benedito Diélcio Moreira
10h Mesa de comunicação, Movimentos sociais e democratização
Dj Taba (Favelativa / Rádio Comunitária Vitória)
Keka Werneck (jornalista)
8h-11h Oficina Samplear. Inspirar ≠ Copiar
Camila Botelho e Joana de Resende Assunção
8h-12h Oficina Foto Publicitária
Téo de Miranda
14h-18h Oficina Gestão de Qualidade no Atendimento
Prof. Msc. Afrânio Motta Filho

Local: Auditório CCBS (em frente à Procev) / UFMT
17h Mostra Videos UFMT
Curadoria: Oficina K7
19h Palestra Marketing em Mídias Sociais
Vitor Guerra (Ideia/SA - Rio de Janeiro/RJ)

QUINTA-FEIRA 05/11
Local: Instituto de Linguagens / UFMT
7h30 Mostra Multimídia
8h GD Consumo e Comunicação
Prof. Dr. Ludmila Brandão
Prof. Dr. Dolores Galindo
8h GD Audiovisual em MT: dá pra fazer?
Prof. Msc. Diego Baraldi
Prof Msc. Gilson Costa
Luiz Marchetti
10h Mesa Copa 2014, Evento como ferramenta de desenvolvimento sustentável: riscos e desafios (Local: Auditório CCBS)
Prof Msc. Afranio Motta Junior Yuri Bastos Jorge 10h A Mídia e a construção da identidade
Prof. Msc. Mariângela Sólla Lopez
Prof Dr. Lucia Helena Vendrusculo Possari
8h-11h Oficina Samplear. Inspirar ≠ Copiar (continuação)
Camila Botelho e Joana de Resende Assunção
8h - 12h Oficina Flash Design
Alcir Junior
8h-12h Oficina de Fotografia Documental
Felipe Malvezzi
14h-18h Oficina de Fotografia Documental (continuação)
Felipe Malvezzi
14h - 18h Oficina Corel Básico
Maurício Mota

Local: Auditório CCBS (em frente à Procev) / UFMT
17h Mostra de Fan Films
Curadoria: Maurício Falchetti
19h Mesa Redonda: Direito Autoral
Eduardo Ferreira
Ricardo Santos - Representante do Escritório de Direito Autoral


SEXTA-FEIRA 06/11
Local: Instituto de Linguagens / UFMT
8h Mostra das produções das Oficinas
8h-11h Oficina Samplear. Inspirar ≠ Copiar (finalização)
Camila Botelho e Joana
10h Palestra de Encerramento
Juliano Spyer
12h Encerramento

outubro 15, 2009

Câmara aprova Vale-Cultura; benefício atende de estagiários a aposentados

BRASÍLIA - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o texto-base do projeto que cria o Vale-Cultura. O benefício mensal terá valor de R$ 50 e será pago a funcionários que recebem até cinco salários mínimos. Além de trabalhadores formais, o plenário estendeu o benefício a estagiários, servidores públicos e aposentados. O projeto faz parte do Programa de Cultura do Trabalhador.

outubro 10, 2009

Favelativa inaugura biblioteca comunitaria no Jardim Vitória




Moradores do bairro Jardim Vitória comemoram mais uma importante conquista que irá unir arte e literatura além de diversas oficinas em apoio e incentivo ao hábito da leitura. Trata-se da inauguração da Biblioteca Literativa, logo mais, com direito a oficina de literatura, lançamento do livro Fervo da Terra, de Deborah Goldemberge e um dia inteiro de ações. A inicativa é asianda pelo movimento Favelativa, que desenvlve um importante papael social na comunidade. A biblioteca fica ao lado da Associação de Moradores e passa a funcionar como mais novo Centro Cultural do bairro e região. O espçao de leitura é mais uma ação do Projeto Literativa que envolve cinco diferentes ações de promoção do livro e da leitura, juntamente à comunidade. Semanalmente, o Carrinho do Saber leva livros de casa em casa, mantendo contato direto com os moradores, agendando visitas e atendendo as escolas do bairro. Além dessa pequena biblioteca sobre rodas, durante um mês geralmente nos finais de ano, é desenvolvida a Gincana do Saber como extensão do Literativa, ação que compreende entre outrras ações, em um concurso de redação e palestras nas escolas. A partir de agora com local e estrutura fixa capaz de beneficiar um número ainda maior de moradores, o projeto vai oferecer oficinas culturais e encontros com a comunidade através da Hora do Conto, do Conte sua História e do Sarau Literativa, propostas de ampliação pós surgimento da Biblioteca no bairro que vai funcionar de segunda à sexta-feira. Ainda, uma ou duas vezes por semana serão desenvolvidas oficinas de redação e interpretação de texto, para crianças, adolescentes e jovens. Um dos fundadores do Favelativa, DJ Taba pontua que a literatura é uma ferramenta do conhecimento e que só com ela será possível alcançar os objetivos do movimento. "Como a gente sabe por experiência própria, é fundamental mostrar a importância da leitura entre os moradores de locais periféricos onde tudo é mais difícil. Desta forma vamos aliar as oficinas de leitura a todas as atividades artísticas e culturais que desenvolvemos junto a eles". Após essa vitória de conquista do Ponto de Leitura junto ao MinC (Ministério da Cultura), eles esperam que este sonho, que se tornou realidade, possa dar oportunidades de evolução ""a comunidade do Jardim Vitória e região. A inauguração da biblioteca, diz Lígia Viana, também integrante do Favelativa, é fruto do esforço não só dos coordenadores do projeto mas de toda a comunidade, pelo empenho e esforço. "Esta biblioteca vem como presente por uma luta cotidiana em prol do acesso e das melhorias para o bairro". Quando iniciou o movimento há dois anos, o Favelativa tinha um sonho de criar e proporcionar um espaço através da ação cultural negra, voltada ao público jovem, primeiramente através de oficinas de Hip Hop e suas vertentes como dança de rua (break,), DJ (música), arte gráfica (grafitti), e o basquete de rua, agregando também o malabares. Foram a luta e começaram a mudar a vida de muitas crianças, jovens e suas famílias. Só que este sonho não parou por aé, a biblioteca á apenas mais um passo desses agentes sociais. Serviço: Inauguração da Biblioteca Literativa, bairro Jardim Vitória (Avenida B, snº ao lado da Associação de Moradores), a aprtirndas 18 horas.

http://www.gazetadigital.com.br/materias.php?codigo=239713&codcaderno=17&GED=6535&GEDDATA=2009-10-09&UGID=b6473d9c7af42ea53016b41256003bb8

Fonte: Gazeta Digital

Movimento Hip Hop do Estado do Amapá comemora o Dia Mundial do Hip Hop



em Audiência Pública na Assembléia Legislativa
A 1ª edição da grande festa da Cultura Hip Hop Amapaense acontece de
12 a 16 de novembro. É o Papo de Roda que, neste ano, será
patrocinado pelo Governo do Estado do Amapá através da SEAFRO-
Secretaria Extraordinaria de de Políticas públicas para Afro
Descendentes.
O evento comemora o Dia Mundial e Estadual do Hip Hop, 12 de novembro,
data de aniversário da criação do próprio Hip Hip (1974).
Vale lembrar que Nova York, em especial o bairro do Bronx, nessa época
eram assolados por guerras de gangues juvenis. E o MC/DJ África
Bambaataa, com seus apoiadores reuniam os jovens para, em vez de se
matar, realizar suas batalhas através da dança. Uma dança de rua
pacificadora, geradora de harmonia, com suas mensagens cantadas
através dos poemas ritmados do Rap e impressas nas artes dos
grafittis. Assim nasceu uma cultura que hoje está cada vez mais viva,
principalmente nas perifeiras das grandes cidades do mundo todo.
No Brasil, essa cultura chegou na década de 80 e, mesmo sem apoio da
grande mídia comercial, conquistou corações de mentes da juventude. No
Amapá ela contou, com o apoio da administração pública e, assim, foi
criado vários eventos e campeonatos de b.boys, como Dança de Rua nas
Escolas, Hip Hop Sem Fronteiras, Hip Hop no Meio do Mundo e outros ,
mas só isso não foi suficiente, precisamos criar a Casa do Hip Hop,
um pólo de irradiação dessa energia. Hoje há casas de Hip Hop em
várias cidades e estados do nosso País.
É isto que vamos comemorar. Uma festa da paz, da harmonia e da
consciência juvenil. Um mix de atividades e manifestações artísticas,
com base nos quatro elementos dessa cultura: Rap, Discotecagem, Dança
de Rua e Grafite. Haverá batalhas de B. Boys e B.Girls, competições de
MCs, em free styles, e mostra de Grafite, além de shows e performances
de alguns dos mais expressivos grupos e artistas do cenário Hip Hop
brasileiro do momento.
Junto a essas atividades artísticas, a Cia Macapá Break dedica um
espaço e tempo ao Projeto Papo de Roda, com oficinas culturais e
workshops relacionados a juventude negra, como grafite, breaking,
percussão de marabaixo, capoeira além das discussões com o tema:
negritude, drogas e violência. Haverá também uma feira cultural que
oferecerá ao público artigos voltada às linguagens da Cultura Hip Hop
em frente à Casa do Artesão. Os eventos acontecem na UNA, União dos
Negros do Amapá e na Escola Estadual Azevedo Costa e em espaços
públicos da cidade.
ABERTURA DO FESTIVAL HIP HOP NO MEIO DO MUNDO 2009
Antecedendo a abertura oficial da Semana da Consciência Negra,
acontece uma audiência Pública na Assembléia Legislativa do Estado do
Amapá no dia 12/11/2009, a apresentação dos trabalhos, desenvolvido
pelas instituições do movimento, com o objetivo de resgatar e
valorizar a cultura afro-brasileira.
A abertura oficial do Festival Semana Hip Hop no Meio do Mundo
acontece, no mesmo dia, no Centro Arco-íres no Bairro Santa Inês, das
19 hs às 23 hs, participação de artistas e outros integrantes do
movimento Hip Hop, autoridades e simpatizantes da cultura de rua. A
animação estará por conta do b.boy Guinho, com a discoteagem do DJ
Luciano Milagre e shows com a participação de rap local, performance
de grafite de Claudio Santos, e apresentações de dança de Rua de
Santana e Macapá. O evento é gratuito.
Informações 91191130 guinho bboy produtor cultural e articulador do
Mov. Hip Hop do Norte e Nordeste de Hip hop
macapabreakap@gmail.com

msn - macapabreak_ap@hotmail.com

FEIRA DO LIVRO INDÍGENA DE MATO GROSSO



Livros ganham o Centro Histórico de Cuiabá nesta semana

Por NAINE TERENA

Cerca de 30 escritores e ilustradores, 27 estandes distribuídos entre livrarias e editoras, duas exposições e muitos livros. Esta é uma pequena amostra do que a Feira do Livro Indígena de Mato Grosso (FLIMT) levará a partir da próxima terça-feira (06) ao Centro Histórico de Cuiabá.

Ocupando a Praça da República e o fundo do Palácio da Instrução, a FLIMT já chama a atenção da população com sua infraestrutura que abrigará a cultura indígena e a sua diversidade. Representantes de diferentes etnias indígenas de todo o país mostrarão um pouco mais da produção literária feita pelos próprios índios. Socializando a informação autores não indígenas também estarão presentes com publicações nos mais diferentes gêneros literários, mostrando o que vem sendo produzido nos últimos anos em todo o país. Livros acadêmicos, infantis, infanto-juvenis e adultos serão apresentados e comercializados. A Feira do Livro Indígena é um espaço aberto ao público que terá a oportunidade de entrar em contato com o mundo da leitura.

A parte indígena levará para a praça além da escrita, a oralidade, típica dos povos indígenas. Contação de histórias, pinturas corporais, saraus, shows e palestras engrandecerão esse espaço múltiplo de conhecimento. Estudantes, professores e todos aqueles que por algum motivo estiverem transitando no centro de Cuiabá, poderão gratuitamente visitar os espaços dedicados ao livro e à leitura.

Exposições como a dos bancos dos povos Xinguanos e outra em homenagem ao Marechal Candido Rondon, levarão um pouco da história e do cotidiano multifacetado do país. O contexto indígena que para muitos parecia distante da população agora se aproxima com o prazeroso auxilio dos livros.

Pelo agendamento escolar as crianças estarão em contato com o que a cultura brasileira tem a oferecer: livros, leitura e diversidade. Para brindar esse evento histórico, na manhã da terça-feira (06.10), lideranças espirituais indígenas abrirão a FLIMT com uma cerimônia espiritual voltada ao agradecimento à natureza e à sobrevivência da humanidade, assim como um pedido de proteção para o evento, que congrega a sabedoria milenar dos povos indígenas presentes, respeitando sempre a diversidade. Durante a noite a Orquestra do Estado realizará um concerto que marcará oficialmente a abertura da Feira que já é um grande espaço que difundirá o prazer de ler.

Serviço:

A Feira do Livro indígena de Mato Grosso será ralizada de 6 a 10 de outubro no Centro Histórico de Cuiabá, sempre das 8h30 às 20h. As escolas interessadas poderão participar levando grupos de alunos. Obras literárias serão comercializadas durante toda a FLIMT.

A programação pode ser acessada pelo endereço http://www.cultura.mt.gov.br/TNX/conteudo.php?cid=2989&sid=54

setembro 30, 2009

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Cristina Maria da Silva
Agente Técnica - SESC Arsenal
(65) 3616-6911

Frente do Hip Hop inicia mapeamento nacional


O objetivo é obter dados qualificados em torno dos agentes que atuam com hip hop no país


Diversos grupos que atuam com o Hip Hop dão início a um mapeamento que visa obter dados reais e atualizados sobre as dimensões desta expressão cultural no país. Estão envolvidas na ação todas as regiões brasileiras, através de grupos e agentes que atuam com o rap, break e grafite. O mapeamento visa a utilidade pública, sendo um instrumento para facilitar a conexão dos agentes do hip hop pelo país.

“Hoje o hip hop é uma das maiores expressões culturais ligada às periferias, são muitos os agentes que atuam em diversos municípios, entretanto esses agentes ainda não se conectam efetivamente. A proposta com o mapeamento é impulsionar as ações locais através do fortalecimento nacional, facilitar a captação de recursos, otimizar a comunicação, trabalhar a qualificação dos grupos e criar uma rede de circulação dos artistas” comenta Linha Dura, de Mato Grosso, um dos responsáveis pelo mapeamento.

A proposta é inspirada em iniciativas de sucesso que estão acontecendo pelo país, como o Circuito Fora do Eixo, onde a rede já conseguiu alcançar todos os objetivos listados. “Temos muitos grupos de rap no país, mas eles ainda têm muita dificuldade em circular, não são muitos os eventos e festivais de rap, e acaba que eles possuem uma atuação muito localizada. Enquanto isso observamos a cena de música independente, que passou pelas mesmas dificuldades que nós e hoje conseguem colher os resultados da organização ” completa Kakko, produtor cultural de Minas Gerais.

O que pauta a iniciativa é a transformação que a produção artística teve nos últimos anos, principalmente provocada pela popularização da internet. “Hoje muitos moradores de favelas possuem acesso a internet, seja na casa, no trabalho ou mesmo nas lan houses que pipocam pelas periferias brasileiras” enfatiza Galdino, rapper do Rio de Janeiro. A ação busca utilizar essa realidade a favor da produção do hip hop, fazer com que os artistas não esperem ser encontrados por um grande empresário, mas que existam condições para que eles se movam com suas próprias pernas, auxiliando-se mutuamente através de uma rede de trabalho colaborativo.

Os agentes do hip hop, seja do break, grafite ou do break, ou mesmo que atuam com a produção musical, cultural, eventos e comunicação do hip hop podem preencher o mapeamento através do formulário disponibilizado neste link.




Frente Brasileira do Hip Hop
www.frentehiphop.wordpress.com

PLANO NACIONAL DE CULTURA..

agosto 12, 2009

APROVADA EM PRIMEIRA VOTAÇÃO SEMANA EM DEFESA DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS EM MT.



Foi aprovado por unanimidade em primeira votação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o Projeto de Lei nº 712/08, de autoria do deputado estadual Alexandre Cesar, que inclui a Semana Estadual da luta em defesa das rádios comunitárias no calendário oficial do Estado de Mato Grosso. A aprovação aconteceu na sessão ordinária desta terça-feira (4). Agora a propositura segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação, que dará o parecer quanto à constitucionalidade. O projeto ainda precisa ser aprovado em segunda votação em Plenário até seguir para o Executivo, que decidirá pelo veto ou sanção.
A ideia de incluir a Semana da luta em defesa das rádios comunitárias no calendário do Estado é desenvolver atividades comemorativas e de incentivo com associações comunitárias e fundações mantenedoras de rádios comunitárias de Mato Grosso. A iniciativa prevê, dentre as ações, a realização de avaliação dos andamentos dos processos administrativos das rádios comunitárias ainda não outorgadas.

Vale Cultura estimulará a busca de opções além da TV

Lula acredita que Vale Cultura estimulará a busca de opções além da TV


fonte:Site: http://www.ctcomunicacoes.com.br
About: Jornalista e sócia da empresa CT Comunicações.See Authors Posts (290) 24 julho 2009 2 Comentários
Em lançamento do projeto de lei do Vale Cultura, realizado ontem, dia 23 de julho, em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou sobre o incentivo, que, se aprovado no Congresso, colocará R$ 50 à disposição dos trabalhadores para ser usado com programas culturais. “O objetivo da lei é garantir que o povo mais pobre que trabalha possa ter uma contribuição, que não é doação de empresário, porque vai ter isenção de Imposto de Renda. Se o companheiro não tem opção de divertimento, vai ficar em casa vendo televisão, pulando de canal em canal. Com o Vale ele pode fazer mais”, afirmou Lula.

Lula ressaltou ainda o fato de que, segundo o IBGE, a televisão aberta é um bem cultural que chega a mais de 20% da população, lamentando que vários cinemas tenham sido comprados por instituições religiosas. “Não adianta criticar a Universal porque comprou o cinema. A igreja compra cinema porque o cinema está fechado”, opinou o presidente.

Durante o lançamento, que contou com a presença da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; do ministro da Cultura, Juca Ferreira; do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins; os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP), Romeu Tuma (PTB-SP) e Ideli Salvatti (PT-SC); e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; dentre outras autoridades; o presidente elogiou a iniciativa, falando também sobre a importância da participação social na cobrança da aplicação deste benefício pelas empresas: “é importante que todo mundo acompanhe e possa se utilizar de um benefício que a gente está criando para que o povo brasileiro tenha acesso à cultura”.

A Câmara dos Deputados deve avaliar a proposta em 45 dias e, se aprovada, ela segue para o Senado. As empresas que aderirem ao Vale Cultura poderão abater 1% do Imposto de Renda. Os trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos pagarão até 10% do vale. Já para aqueles com renda acima de cinco salários, o desconto varia entre 20 e 90%.

No final de seu discurso, o presidente questionou a falta de interesse político em viabilizar o cinema nacional. “Eu recebo 5.000 prefeitos em Brasília. Kassab, você já viu algum prefeito que pedia um cinema?”, perguntou Lula ao prefeito de São Paulo. Ao Ministro da Cultura, o presidente cobrou um plano que estimule o crescimento desta indústria no país, declarando: “Não sei como fazer uma política de distribuição de cinema. Precisamos fazer um grupo para discutir isso melhor”.

agosto 03, 2009

Feira do Empreendedor 2009.


Feira do Empreendedor no espaço externo do Centro de Eventos do Pantanal “Oficina da Chácara” e “Cozinha da Chácara”
Oficina do agro negocia e agricultura familiar..
Vale a pena conferir.
Informações fone: (65)3648-1280


Dia 06/08/2009

Ø Oficina Fabricação de Banana Chips

Horário: 13:00 as 15:00

Local: Cozinha da Chácara

Ø Oficina Arranjos Florais

Horário: 13:00 as 15:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina Produção de Flores Tropicais

Horário:15:00 as 17:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina Fabricação de Mandioca Chips

Horário: 15:00 as 17:00

Local: Cozinha da Chácara

Ø Oficina de Jardinagem

Horário: 17:00 as 19:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina Fabricação de Banana Chips

Horário: 17:00 as 19:00

Local: Cozinha da Chácara

Ø Oficina de Manutenção de Vasos

Horário: 19:00 as 21:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina Arranjos Florais

Horário: 19:00 as 21:00

Local: Sala 03 Piso das Águas



Dia 07/08/2009

Ø Oficina de Técnica de Retirada de Espinhas de Peixe

Horário: 13:00 as 15:00

Local: Cozinha da Chácara

Ø Oficina Arranjos Florais

Horário: 13:00 as 15:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina Produção de Flores Tropicais

Horário: 15:00 as 17:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina de Técnica de Retirada de Espinhas de Peixe

Horário: 15:00 as 17:00

Local: Cozinha da Chácara

Ø Oficina de Jardinagem

Horário: 17:00 as 19:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina de Manutenção de Vasos

Horário: 19 as 21:00

Local: Oficina da Chácara



Dia 08/08/2009

Ø Oficina Fabricação de Mandioca Chips

Horário: 13:00 as 15:00

Local: Cozinha da Chácara

Ø Oficina Arranjos Florais

Horário: 15:00 as 17:00

Espaço Sala 03, Piso das Águas

Ø Oficina Fabricação de Queijos

Horário: 15:00 as 17:00

Local: Cozinha da Chácara

Ø Oficina de Jardinagem

Horário: 17:00 as 19:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina Fabricação de Queijos

Horário: 17:00 as 19:00

Local: Cozinha da Chácara

Ø Oficina de Manutenção de Vasos

Horário: 19 as 21:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina Produção de Flores Tropicais

Horário: 19:00 as 21:00

Local: Sala 05, Piso das Águas



Dia 09/08/2009

Ø Oficina Fabricação de Derivados de Leite

Horário: 13:00 as 16:00

Local: Cozinha da Chácara

Ø Oficina Arranjos Florais

Horário: 13:00 as 15:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina Produção de Flores Tropicais

Horário: 15:00 as 17:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina de Jardinagem

Horário: 17:00 as 19:00

Local: Oficina da Chácara

Ø Oficina Arranjos Florais

Horário: 17:00 as 19:00

Local: Sala 16 Piso do Sol

Ø Oficina de Manutenção de Vasos

Horário: 19:00 as 21:00

Local: Oficina da Chácara

Ótima Dica Cultural..

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Supremo nega liminar contra cotas raciais da UnB




O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, negou hoje (31) o pedido de liminar ajuizado pelo DEM (Democratas) para suspender a adoção pela UnB (Universidade de Brasília) de cotas para admissão de vestibulandos negros.

"Embora a importância dos temas em debate mereça a apreciação célere desta Suprema Corte, neste momento não há urgência a justificar a concessão da medida liminar", afirmou Mendes.

Você concorda com o sistema de cotas nas universidades?

O caso ainda será julgado no mérito pelo plenário da Corte, mas até lá os procedimentos de matrícula na universidade poderão seguir normalmente.

"A interposição da presente arguição ocorreu após a divulgação do resultado final do vestibular 2009/2, quando já [estavam] encerrados os trabalhos da comissão avaliadora do sistema de cotas. Assim, por ora, não vislumbro qualquer razão para a medida cautelar de suspensão do registro (matrícula) dos alunos que foram aprovados no último vestibular da UnB ou para qualquer interferência no andamento dos trabalhos na universidade."

Na ação ajuizada no último dia 21, os advogados do DEM alegavam que o sistema de cotas raciais da UnB viola diversos preceitos fundamentais fixados pela Constituição de 1988, como a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação, supostamente afetando o próprio combate ao racismo.

Entretanto, os pareceres encaminhados ao STF pela PGR (Procuradoria Geral da República) e pela AGU (Advocacia Geral da União) foram contrários à ação.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ressaltou que a própria Constituição Federal consagrou expressamente as políticas de ação afirmativa "em favor de segmentos sociais em situação de maior vulnerabilidade".

Gurgel citou em seu parecer que 35 instituições públicas de ensino superior no Brasil adotam políticas de ação afirmativa para negros, das quais 32 prevêem mecanismo de cotas e outras três adotam sistema de pontuação adicional para negros. Segundo o procurador-geral, a eventual concessão do pedido do DEM pelo STF "atingiria um amplo universo de estudantes negros, em sua maioria carentes, privando-os do acesso à universidade".

O parecer enviado pela AGU defendeu a política de cotas como uma obrigação do Estado brasileiro, respaldada na Constituição e fundamental para a redução das desigualdades no país.

Marco Antonio Soalheiro
Repórter

Edição: Lílian Beraldo

julho 23, 2009

INBRAPI/NUMIN e o Desenvolvimento Indígena sob perspectiva de gênero




Eliane Potiguara



Desenvolvi­mento é o que todos e todas queremos. No entanto o modelo de desenvolvimento social contempla muito mais aos homens do que às mulheres na sociedade. Trabalhar com estratégias para formação de gênero é desafiar as relações desiguais entre homens e mulheres. Na questão indígena não é diferente, tanto no campo de ação, na família ou não, como também no campo organizacional e institucional. A formação de gênero é uma das estratégias usadas para promover a justiça de gênero dentro das organizações de desenvolvimento. Tal formação baseia-se na convicção de que intervenções em forma de projetos ou programas de desenvolvimento podem resultar em transformações sociais para povos indígenas. Formação de gênero neste caso pretende atingir justiça de gênero incorporando uma perspectiva de gênero a todos os níveis de análise e planejamento do projeto ou programa de uma organização indígena, por exemplo.

A formação de gênero pode também ser considerada num contexto mais amplo. Nesta perspectiva, a formação de gênero segue uma abordagem holística ou cosmovisionária e está baseada na experiência de mulheres e homens e tem explicitamente como objetivo o fortalecimento do poder das mulheres num sentido mais amplo do que projetos e programas de desenvolvimento atuais. Por essa razão o INBRAPI (Instituto Indígena Brasileiro para a Propriedade Intelectual) ao longo de nossos quase seis anos de existência, preocupou-se em oferecer essa forma de discussão e organização dentro de nossos programas e objetivos institucionais. E resultou na formação de um núcleo que atenda especificamente às inquietações das mulheres indígenas. Por essa razão no ano de 2008, nasceu o Numin ( Núcleo de Mulheres Indígenas do Inbrapi) e após reuniões e decisões, a cadeira coordenadora ficou sob a minha gestão, devido a um trabalho anterior de quase 30 anos dentro do GRUMIN e que continua até hoje.

À mulher, cabe o papel de transmitir a cultura do dia-a - dia e mais. transmitir o aspecto da ancestralidade que é o diferencial mais importante para uma cultura. E a mulher por ser mais visionária que os homens e ter negado alguns vícios do colonizador e neo-colonizador, guarda a sete chaves, muitos aspectos culturais e cósmicos de seus avós, bisavós e tataravôs. No passado, a mulher possuía ainda o poder da determinação política, a palavra final nas Assembléias. Com a presença dos estrangeiros os homens colocaram suas mulheres na retaguarda ético-cultural, para defendê-las. Há casos, no século XVI, onde homens levavam toda a sua família ao suicídio coletivo, onde todos pulavam do alto de rochas, para não serem submetidos à escravidão. Dessa retaguarda muita mulheres indígenas não saíram.

A Educação formal indígena cumpre o papel da transmissão da cultura, por isso se lutou muito para o estabelecimento de uma educação verdadeiramente indígena e voltada para a realidade, uma educação diferenciada. Antes a educação formal passava pelos moldes da sociedade não indígena. Hoje existe um avanço e políticas públicas para isso. A maioria dos professores é indígena e sensibilizada dentro de sua cultura. Esse aspecto está mais avançado do que uma política pública para saúde e direitos reprodutivos. Urge que os congressos, conferências, seminários indígenas introduzam esse tema efetivamente nas pautas de discussão, mas não vemos isso, parece que não é relevante. Venho observando várias pautas e o tema mais geral é sobre direito à terra, desenvolvimento, propriedade intelectual, o que é corretíssimo, mas especificamente, não vejo essa discussão tão fortalecida e o INBRAPI a partir de agora aceita esse desafio. O desafio é discutir milhares de temas, mas incluindo a transversalidade de gênero.

O I Censo Escolar Indígena de 2001 mostrou que há mais professores do que professoras, eles representam 65% do total. O que isso indica? Indica que a participação das mulheres indígenas ainda está aquém. Percebi isso há 20 anos, quando conversava com líderes indígenas e professores. É preciso resgatar a originalidade inicial da mulher indígena antes do processo colonial. Ela tinha a decisão sobre problemas políticos, tinha a última palavra. Sabemos que a solidão das mulheres indígenas começou com a migração por ação violenta aos seus povos. O número de meninos nas escolas também é maior. Existe resistência à educação formal das meninas? Sim, as mulheres foram alvo de perseguição masculina desde o processo de colonização. Eram arrancadas do seu povo para servirem de concubinas e escravas aos estrangeiros. Essa responsabilidade é da política integracionista que paternaliza os povos indígenas até hoje. Mas quando nosso movimento pela conscientização da mulher indígena começou a causar polêmicas, a partir de 1979, o processo foi questionado. As meninas indígenas entram para a escola mais tarde do que os meninos. Precisamos mudar isso.

Só com capacitação, seminários, grupos de estudos, organização de oficinas teóricas e práticas entre jovens e líderes masculinos e femininos poderemos implementar uma ação coletiva que caminhe para a igualdade de gênero entre povos indígenas. O NUMIN inicia esse processo, já junto à Comissão Executiva formada em 5 de agosto de 2008 rumo ao Fórum Nacional da Mulher Indígena 2010.

*Eliane Potiguara é professora, escritora, articuladora indígena, 58 anos, autora do livro “METADE CARA, METADE MÁSCARA”, editado por Daniel Munduruku (www.elianepotiguara.org.br)

Veja também www.grumin.org.br ( site institucional )

veja também o blog do FÓRUM NACIONAL DA MULHER INDÍGENA: http://mulheresforteseunidas.blogspot.com/ (mulheres fortes e unidas!)

julho 17, 2009

Favelativa e Serra FM Lança Radio Comunitária no JD Vitória






Operando em 95.1, a Associação Rádio Comunitária VITORIA FM, esta a três mezes no ar com uma cobertor local a radio comunitária suje com o objetivo de
Prestar serviços de Radiodifusão Comunitária operando em FM (Freqüência
Modulada) na sintonia de 95,1 Mhz, baixa potência, dando ampla divulgação aos serviços prestados para a comunidades, agindo como instrumento de fomento da cultura local.

Fortalecendo a preservação e divulgação da cultura popular e do meio ambiente, conscientizando a comunidade em geral para exercer sua cidadania, garantir a livre expressão e informação popular, alem de contribuir com a luta pela democratização dos meios de comunicação na sociedade pela democratização da informação e pela instituição do Direito de Comunicar.

Juntos com outras instituições promover atividades educacionais, de formação e integração da comunidade, estimulando o lazer, a cultura e o convívio social.
Esta e Associação de Radio Comunitária Vitória FM a serviço da comunidade..Favelativa e Serra FM incentiva e investi na Associação Rádio Comunitária VITORIA FM por acreditar no trabalho comunitário e nas novas lideranças que estão a frente da radio. Queremos que a radio atue como parceiros e não como nossa propriedade só estaremos dando o suporte necessário para que logo poção seguir sua própria caminhada fortalecendo as rede de movimento sociais nas favelas. [Para isto foi fundamental a colaboração da Serra FM através do seu diretor Moizes Franz que esteve presente em todas as etapas e acreditou no Vitória FM].

Se estivar passando pela região sintonize 95.1 Vitória FM.

Diretoria da radio:
PEDRO DA SILVA OLIVEIRA– CARLINHO RODRIGUES -MARLENE RODRIGUES DA SILVA – JEVERSON NEVES DA CRUZ – ALDECIR ALVES COELHO.

Contatos: (65) 3641-3504/ 9602-1517
E-mail: vitoriafm.cba@gmail.com

julho 16, 2009

Morador do Jardim Vitória e coordenador do Favelativa reclama de transtornos nas obras do PAC.



Fonte: Secom CâmaraCbá

Convidado pelo vereador Lúdio Cabral (PT), o representando do Movimento Favela Ativa, Adnilson da Silva Lara (DJ TABA), fez uso da tribuna livre na sessão desta quinta (16) com o objetivo de chamar atenção dos parlamentares para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no bairro Jardim Vitória e região. Ele afirma que as obras estão causando transtorno aos moradores e pede que os vereadores ajam no sentido de serem concretizadas o mais breve possível.

Um dos problemas citados pelo morador é quanto o acesso ao bairro, como os trabalhos são de saneamento integrado e urbanização, ele afirma que as obras não estão sendo finalizadas da forma correta. “Eles abrem os buracos pra colocar as manilhas e na hora de fechar não fazem o trabalho direito, o que faz com que os buracos ao invés de fechados aumentem dificultando assim o acesso ao bairro”, disse. Devido à dificuldade de acesso os as viaturas e caminhões de lixo não entram mais no bairro, o que gera problemas relacionados a segurança e saúde pública.

Segundo Adnilson o transtorno é conseqüência da falta de planejamento. “Se tivessem planejado da forma correta antes de iniciarem as obras, os moradores não teriam tantos problemas”. As obras do PAC na região do Jardim Vitória iniciaram em julho de 2008 e os trabalhos ainda não foram finalizados.

O favelativa esta e é a comunidade não podemos fechar os olhos para as dificuldades que estamos passando, por isto sempre utilizaremos destes espaços para reivindicar aquilo que nos e de direito fala o morador.

Deputado estadual Alexandre César destina emenda para reforma do Centro Cultural e Profissionalizante JD Vitória.



Em reuniam com o deputado coordenadores do Favelativa apresentaram o projeto que prevê diversos cursos de formação cultural e profissional alem da implantação de uma radio comunitária no local a Vitória FM,também será implantado o banco do povo que possibilitara a circulação de uma moeda solidária projeto este que já conta com a parceira da UFMT e coletivo Espaço Cubo.O local também prevê semanalmente a Feira da Troca onde pessoas poderão trocar seus produtos de valores diversos estimulando o escambo e com isto aumentando sua renda familiar.


O Procurador do Estado e deputado Alexandre Cesar garantiu um emenda parlamentar que possibilitara e reforma do local que fica na avenida B, em frente ao Centro Comunitário do Jardim Vitória.
O lugar estava a oito mezes servindo de ponto de consumo de droga e prostituição prejudicando assim todos os moderadores da comunidade. A ocupação esta sendo feita em acordos com antigos proprietários que sem condição de continuar os trabalhos com a creche filantrópica se virão abrigados a flechar as portas, sendo assim ela mesma a comunidade através do movimento Favelativa e associação de moradores assumirão o local.


Trabalhos como estes e fundamental que o poder público tem sensibilidade de incentivar e potencializar, pois não e imposto e a comunidade para a comunidade diz o deputado.
Ligia Viana da coordenadenação Favelativa agradecer o parlamentar que acredita no nosso trabalho, estamos apenas começando e temos muinto a fazer e para isto contamos com a parceria de todos.

FAVELATIVA – criado em 2008, com objetivo de promover o desenvolvimento humano nas comunidades da região do bairro jd. Vitória. Promovendo ações e atividades voltada para a educação cultural politização e a valorização do ser humano dando-lhes oportunidade de construírem nova caminhada.

NUCLEU DE PESQUISAS TEATRAIS

CLIK NO PANFLETO:

A Cia. Pessoal de Teatro, antigo grupo teatral As Bacantes, nasceu em 2001, em Ouro Preto, com o espetáculo Primeira Pele. A Companhia se mantém em constante aprendizado baseando-se na pesquisa do olhar único de cada espectador. As teorias da cena contemporânea do teatro e experiências antropológicas dentro de diferentes estéticas, buscando fundir várias correntes e segmentos artísticos, formam a mistura criativa da Pessoal.

Oficina de Gestão e Documentação de Acervos Museologicos

clik no panfleto:

julho 10, 2009

Jovens de Periferia Buscam Parceiros Para Reforma e Estruturação de Prédio Abandonado.


Por:Por: Keka Werneck (9922-9445)
Jovens moradores do bairro Jd Victoria periferia de Cuiabá saem busca de parceiros para reforma e estruturação de prédio abandonado, para transformá-lo em centro cultural e profissionalizante.

O prédio abandonado, que fica na avenida B, em frente ao Centro Comunitário do Jardim Vitória. Esta a oito mezes servindo de ponto de consumo de droga e prostituição prejudicando assim todos os moderadores da comunidade, sendo assim ela mesma a comunidade através do movimento Favelativa decidem ocupara e tomar para si o que e
dela mesma já que se trata de um prédio publico abandonado pela antiga administração que tocava uma creche para atender crianças da comunidade.

“Queremos que um prédio abandonado seja utilizado como centro profissionalizante e centro multicultural no bairro Jardim Vitória, periferia de Cuiabá”, explica Adnilsom da Silva (DJ Taba), um dos coordenadores do Movimento.

Favelativa é um coletivo de crianças, adolescentes e jovens de periferia, que se unem para construir e reconstruir a vida, refletindo sobre as dificuldades atuais e buscando saídas juntos. O Movimento também forma para a cidadania e politização de seus integrantes.

O prédio em questão é da Igreja Presbiteriana que já concordou em cedê-lo à Associação de Moradores e Favelativa, mas, como estava abandonado, precisa de infra estrutura e reforma.
foto do espaço cultural.


“O que queremos chamar, por meio da imprensa, é justamente a atenção de possíveis parceiros”, explica Ligia Viana da coordenação Favelativa "Estamos em busca de quem acredita, assim como nós, no poder da construção de uma vida melhor para aqueles que estão à margem da sociedade. Estavam porque não estamos mais, estamos mudando isto com iniciativas como esta. Queremos fazer deste lugar um lugar de esperança e de conquista de dias melhores para novas gerações, com cultura, lazer, economia solidária e cidadania, qualificação profissional dando sustentabilidade à nossa comunidade, agregando cooperativismos e fomentado emprego e renda para todos".

O prédio contempla a comunidade e região, que tem cerca de 15 mil habitantes, conforme o Censo 2005 (IBGE).

DJ Taba acredita que essa experiência de ajuda pode transformar a vida de profissionais, que esperam justamente o sinal de que é a hora de colaborar. Muitos deles, inclusive, se formaram em universidades públicas e assumiram assim uma responsabilidade de transformação com a sociedade brasileira.
foto da rua 06 do bairro jd Vitoria.



Além da pintura, o prédio precisa também de concerto elétrico, decoração e tudo mais que pode fazer do lugar um espaço cidadão, bem lindo, no nível que essa juventude merece para dar uma resposta positiva a si mesma e ao país.

Tem muita coisa que pode ser feita no prédio, mas quem vai saber o melhor a doar são os que atuam na área da construção civil, da arquitetura, da decoração. “Precisamos também de computadores”, diz Taba.
Assista o vídeo.


Contatos:
(65)3641-3504/9602-1517 Dj Taba
(65)3023-1311/92185870 Ligia Viana
Email: favelativa.org@gmail.com / ligiafavelativa@gmail.com / djtabafavelativa@gmail.com

julho 06, 2009

PROJETO INVAÇÃO HIP HOP NO JD VITORIA


O projeto invasão HIP HOP apoiado pela Lei de Incentivo à Cultura de Cuiabá sobre a coordenação do produtor cultural Mano César, realizou neste ultimo domingo a quarta edição de 2009 no bairro Jd Vitória em pareceria com o Movimento Favelativa. O evento depois de passar por outros bairros da capital levando dança de rua, oficinas e shows, bairros estes como Coxipó, Pedra 90, Tijucal e Pedregal. No Jd Vitória o diferencial foi o Festival de Pipa e um campeonato de futebol de rua que contou com a participação da radio comunitária Vitória FM que divulgou todo o evento e transmitiu vivo pelas onda do radio em 95.1.


Passarão pelo palco do invasão grupos de musicas gospel, lambadão, samba e rap alem de Djs de estilos variados.
A procima edição será no bairro Dão Aquino.

Biblioteca Itinerante Carrinho do Saber Recebe Doações de Livros.


por:favelativa comunicação
,
Como integrante do Mapa de Ações do PNLL (plano nacional de leitura e literatura), o projeto carrinho do saber realizado pelo Favelativa acaba de ser contemplado com uma doação de livros que foram utilizados pelo PNLL em ações específicas no ano de 2008 e que, agora estão sendo, disponibilizamos para doações, para projetos de incentivo a leituras por todo o pais. São títulos variados, de gêneros diversos, tanto para crianças, como para jovens e adultos. Com isto o projeto carrinho do saber amplia o teu menu literário para seus participante.
O carrinho do saber junto com a editora tanta tinta planeja uma nova ação,o lançamento de mais um livro desta vês na escola Fundação Bradesco localizada no Jd. Vitória com alunos do quinto ano,logo mais informe sobre a ação.

A favela não para e a comunidade agradeci obrigado...

julho 03, 2009

espetáculo ENTRADA FRANCA



espetáculo CORAÇÃO DE MARIA
AUTO DE NOSSA SENHORA

Nesta terça e quarta DIAS 23 E 24
as 19h no Cine Teatro Cuiabá



A FAVELA AGRADECI..

julho 02, 2009

Jornalista igual cozinheiro



por: Ahmad Jarrah

No último dia 24 de última hora, resolvemos ir a um seminário sobre Jornalismo Literário, com a presença dos jornalistas Matinas Suzuki, que foi editor-executivo da Folha de S.Paulo, diretor do grupo Abril e fundador e presidente do Portal iG, e Daniel Piza, colunista do Caderno 2 e diretor de O Estado de S. Paulo.


Tá certo, estavam lá os “caras da grande mídia”, pensei no que iria ser dito frente a toda discussão que vem acontecendo em torno das mídias pelo país. Além do mais o Sindjor resolveu fazer uma manifestação de repúdio à queda do diploma. Sonhei com um enfrentamento, mas não rolou. Meio tímidos, entraram na sala pouco a pouco, carregando cartazes com as fotos dos ministros do STF que defenderam a extinção da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, que fique claro.


Sim, eu sou a favor da queda do diploma, e iria entender completamente isso naquela noite. Keka Werneck, presidente do Sindjor leu a carta de repudio que votaram em assembléia e foram embora num clima de velório. Fiquei refletindo sobre, mas não ia lançar nenhum debate naquele momento porque a palestra já estava atrasada e Lorenzo pronto pra mediá-la.


Suzuki e Piza apresentam o jornalismo literário. Vou aqui me deter apenas às interpretações que fiz de tudo. Eles começaram mostrando a diferença com o jornalismo factual, tão massivamente produzido na imprensa atual, com pouca preocupação com o texto, apenas lead, o que, como, onde e quando. O jornalismo factual acabou por tirar a sensibilidade do público frente aos fatos, números se tornam abstratos e o conteúdo parece os mesmos em qualquer jornal, abordados quase sempre sob a mesma perspectiva relatorial.


Já o jornalismo literário, que não é jornalismo cultural nem sobre literatura, mas uma alternativa ao conteúdo, preocupado com o texto, trazendo uma lente microscópica em cima dos fatos, humanizando o discurso, delineando personagens e perfis reais, se coloca quase como um documentário. Deram como exemplo vários escritores como Truman Capote, Gay Talese, Norman Mailer entre tantos outros nomes premiados pelas melhores reportagens da imprensa mundial.


O jornalismo literário é uma vertente que preza pela escrita, pelo texto, pelo conteúdo, é como disse Suzuki uma “narrativa não-ficcional”, que utiliza dos recursos da literatura para produção de grandes textos. Demanda normalmente um tempo maior para a pesquisa, e um mergulho do escritor na sua pauta. Além disso, sua crítica apurada não permite a fácil aceitação das coisas que são ditas em entrevistas como verdades, por exemplo, mas sim com a pesquisa encontram as brechas da contradição que lhes fornecem uma perspectiva não convencional sobre o assunto. Atualmente, frente a pouca produção de grandes obras literárias ficcionais, crescem nas livrarias a procura por textos narrando a realidade de forma literária.


Claro que há um certo olhar blasé no jornalismo literário, mas não é a isso que eu gostaria de me ater. Fiz apenas uma introdução para contextualizar.




Refletindo sobre jornalismo literário, vi como o rap poderia ser considerado como tal. Tá certo que não possui a literatura das grandes obras em suas letras, mas retrata fielmente o cotidiano e a realidade de pessoas e comunidades. Uma letra de rap pode me dizer muito mais sobre o crime do que qualquer caderno policial, e o melhor, tenho o conteúdo diretamente da fonte, sendo um letrado ou mesmo alguém que não chegou à quarta série. Não tenho dados, e acho que nem preciso deles pra dizer que a maioria das pessoas que fazem e cantam rap nas periferias do país não possuem diploma em curso algum. Aqueles grandes nomes que foram citados na palestra não possuíam diploma de jornalismo, o que me gerou uma certa inquietação, motivo inclusive deste texto.


Depois que vi a frase “jornalista igual cozinheiro” dita pelo Ministro do STF Gilmar Mendes durante a votação, me veio uma lembrança de algo bastante familiar e não pude deixar de fazer algumas comparações.


A questão era: os jornalistas da mídia impressa se acomodaram com a produção de um conteúdo factual, estéril, abstrato, que não me diz nada, não me fornece perspectivas diferenciadas, é a mesma abordagem em todos os veículos. Pouca pesquisa, pouca atualização, muitos cadernos sobrevivendo de releases e atuando como agendas ou reprodução de assessorias.


Enquanto isso a internet me oferece muito mais perspectivas sobre os fatos, conteúdos mais interessantes, escritos sem se ater a regras, com a liberdade subsidiando a criatividade. Blogs, twitter, youtube, streamings, muitas vezes me dão as fontes diretas, e nesses casos nem preciso do jornalista como mediador da informação.


Esse acomodamento reflete inclusive dentro das faculdades de jornalismo, onde temos uma grade curricular totalmente desatualizada e a margem dos largos passos dados pela comunicação na última década.


Aí fazendo uma comparação, por exemplo, com a evolução tecnológica percebemos os upgrades dados na produção de softwares, iniciativas inovadoras e revolucionárias surgindo muitas vezes das mãos de pessoas com 10, 12, 15 anos de idade, que nem sequer saíram do colégio. O que seria da tecnologia e da internet sem essa gurizada? Eis que surge o pesadelo dos jornais impressos, mas não como plataforma e sim conteúdo.


Letras, códigos, cifras, é tudo linguagem, é tudo escrita nos seus diferentes suportes. Um jornalista que defende o diploma não pode ser contra a Lei Azeredo, mesmo que o diga que sim, seria uma incoerência muito grande, pois é tudo o mesmo DNA. Não podemos brecar o talento de um garoto de 15 anos que toca bem uma guitarra porque ele não tem um diploma, não podemos impedir que ele suba num palco pra se apresentar porque não tem carteira da OMB.


Lembro agora dum tweet que li, acho que da @kakah que dizia “Se é pro diploma proteger a incompetência, é melhor que a queda dele legitime o talento”. E é isso mesmo que penso. O máximo que pode acontecer são os jornalistas correrem pra se atualizar, melhorarem seus conteúdos, oferecerem o diferencial da pesquisa, e as faculdades atualizarem suas grades curriculares, os professores se preocuparem mais com o ensino contextualizado com o nosso tempo. Não peço grandes banquetes, somente uma boa comida feita na hora.


Nesse sentido, pra mim fica claro que não existem “velhas mídias” e “novas mídia”, mas sim a mídia que hoje tem a tecnologia a seu favor de forma mais livre, onde podemos ser nossos próprios meios pulverizando a informação. E pra mim a diferença não se dá somente no suporte tecnológico, mas também e não menos importante no conceito.


Não é simplesmente um jornal criar um twitter e postar o mesmo conteúdo que está no impresso que ele se tornaria uma “nova mídia”. Estamos falando de conteúdo, e é aí que entra a diferença do que é produzido na internet, pelos blogs e afins, muitas pessoas, muitos pontos de vista, informação colaborativa, textos, fotos, vídeos, áudio, frente ao jornalista que está na redação fechando hj a noite a edição de amanhã. Por que eu leria hoje uma notícia de ontem, se a internet me dá tudo agora? O que os jornais têm pra me oferecer agora? O mesmo arroz com feijão frio de ontem e olhe lá quando tem feijão.


Lendo o epitáfio do Diogo Mainardi no seu podcast tive a prova cabal disso. Pra mim soou como “vou voltar pra minha redação que é onde sou eu quem mando”, não posso com a liberdade de expressão e com tantas pessoas aqui, com tantas opiniões e debates. Pra mim traduz literalmente o que chamam “novas mídias” como conceito e não somente como suporte. Eu sou emissor e eles receptores.


Argumento extremamente frágil aquele que diz que a queda do diploma afronta a liberdade de expressão, acredito no contrário, ela evidencia ainda mais. E a liberdade para conteúdos e leitores de todos os tipos, sem distinções, dos mais comuns aos mais complexos.


Agora aprofundando o olhar ainda mais para Mato Grosso, percebemos que enquanto os jornais pelo país não se resumem a simplesmente postar o conteúdo impresso nas suas páginas, mas sim produzirem também novos conteúdos atualizados, por aqui ainda encontramos o fenômeno da “velha mídia digital”.


O Diário de Cuiabá, com a mesma interface desde que conheço, em 2003 quando o Seven apresentou o TCC com o tema Refotografando Chau e colocou um banner do projeto no site, que inclusive está lá até hoje, no mesmo lugar.


A versão online da Folha do Estado conseguiu mudar de ruim pra pior. Primeiro enquanto todos disponibilizam seus conteúdos gratuitamente na net, a Folha chegou a divulgar que o acesso gratuito ao site se encerraria e somente assinantes poderiam ler o conteúdo. Mas se eu sou assinante do jornal impresso, pra que é que eu preciso acessar a versão online pra encontrar as mesmas notícias? Agora, apesar da propaganda dizer que é o “novo” vejo somente uma edição impressa um pouco mais bonita com o mesmo conteúdo de sempre, e um site constantemente desatualizado. Nem o conteúdo do impresso a Folha está conseguindo atualizar direito no site. Já a Gazeta se destaca um pouco mais na internet, mas mesmo assim muito aquém de ser bom.


Portanto, penso que antes de mobilizar para fazer manifestação contra a queda do diploma, é muito mais urgente e importante mobilizar para mudar a cara do jornalismo mato-grossense. Deixar de produzir a velha comida fria e passarem a ser ótimos cozinheiros, sabendo usar ingredientes e temperos para oferecerem em seu cardápio deliciosos pratos quentes para todos os paladares famintos de informação.


Quanto aos blogs, estão aumentando no estado… mas isso é assunto para um próximo post.


Deixo com vocês o epitáfio do Mainardi.


“Adeus, pessoas estranhas
Este é meu último podcast. O primeiro foi em setembro de 2006. Durou tudo isso: dois anos e dez meses. Era para ter durado apenas dez semanas. Algumas pessoas, estranhamente, se dispuseram a ouvi-lo. Eu sou grato a essas estranhas pessoas. A internet matou a imprensa. E eu, estupidamente, escolhi renunciar à internet, permanecendo no corpo carcomido da imprensa. Como um verme.”

junho 25, 2009

Livro Favela minha Favela

fonte:JORNAL ALDRAVA CULTURAL DIVULGA:
Está a venda o livro de Poesia do premiadíssimo poeta Gabriel Bicalho: Lírios Possíveis Favelativa recomenda. Editora Aldrava Letras e Artes.

Poema de Gabriel Bicalho


lírio possível acrílica de Deia Leal

favela minha favela
1. da iniciação

gabriel bicalho

a capa de batman
me provoca arrepios

metralhadoras cospem
mortes pelos becos

minha mãe se deita comigo:
encolhidos no chão:
esquivando-nos de tiros

balas sibilam
e abalam nosso barraco

nossas vidas não valem
um grão de arroz

In: lírios possíveis (veja em lançamentos)

Grande Genios Da Musica Erudita de gratiss..




A Favela agradeci..

junho 24, 2009

Vinte anos depois, Orquestra Sinfônica da UFMT volta ao Cine Teatro Cuiabá



23 de JUNHO de 2009
Vinte anos depois, Orquestra Sinfônica da UFMT
volta ao Cine Teatro Cuiabá

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), por meio da Pró-reitoria de Cultura Extensão e Vivência (Procev), apresenta mais um concerto da Temporada 2009 da Orquestra Sinfônica da UFMT. A convite do Governo do Estado e Secretaria de Cultura, a Sinfônica da UFMT volta, depois de 20 anos, ao palco do Cine Teatro Cuiabá, recém-reformado, no próximo domingo (28), às 20 horas. A entrada é franca. Os ingressos devem ser retirados a partir das 19 horas, no dia da apresentação, nas bilheterias do Cine Teatro.

Sob a regência do maestro Fabrício Carvalho, a orquestra vai unir cinema e música com a projeção de grandes sucessos do cinema mundial e a execução das trilhas sonoras ao vivo. A Orquestra fez sua última apresentação no Cine Teatro no final dos anos 80, sob a regência de um de seus maestros titulares, Marcelo Bussiki.

30 anos de educação e cultura
Por meio da Procev, a UFMT lançou, no dia 28 de abril, no Teatro Universitário, o projeto “Memorial 30 anos”, homenageando grandes maestros, músicos e personalidades que fizeram a história da primeira orquestra sinfônica do Estado e da música de qualidade em Mato Grosso. O projeto é uma forma de homenagear Mato Grosso e sua musicalidade, no ano em que a Orquestra Sinfônica da UFMT (OSUFMT) completa 30 temporadas.

Reconhecida nacionalmente como um dos mais versáteis conjuntos sinfônicos do país, a Orquestra Sinfônica da UFMT amplia suas atividades e percorrerá o Estado em uma série de concertos nos campi de Sinop, Barra do Garças e Rondonópolis -, entre outras cidades, em parceria com prefeituras, sindicatos, universidades, entre outros, levando o melhor da música de qualidade e democrática.

Fruto de um projeto visionário dos reitores Gabriel Novis Neves e Benedito Pedro Dorileo, a Orquestra teve sempre a atenção dos dirigentes que, à frente da UFMT, acreditavam na importância de um conjunto especial de música de qualidade para contribuir na formação dos homens e mulheres de Mato Grosso. Com seus concertos em praça pública, onde reuniu até 30 mil pessoas, vários mato-grossenses tiveram seus primeiros contatos com o universo da música erudita ou mesmo da música popular, com arranjos especiais que garantiam a qualidade musical necessária.

Trajetória de sucesso
O cenário musical brasileiro passou em Mato Grosso, nos últimos 30 anos, acompanhado pela Orquestra Sinfônica em concertos memoráveis no Teatro Universitário, Museu do Rio, Teatro do Liceu Cuiabano, Academia Mato-grossense de Letras, Teatro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET), dentre outros. Apresentações mágicas na Chapada dos Guimarães com Gilberto Gil, Roupa Nova, Gal Costa, Tetê Espíndola, 14 Bis, Vanguart, Macaco Bong, Linha Dura e Dj Taba, Dj Farinha, entre outros importantes artistas, estabeleceram um diferencial na história da Orquestra, possibilitando que cada vez mais a comunidade pudesse ter acesso e garantia de qualidade na sua formação musical.

A música regional teve lugar de destaque na história da Orquestra quando Pescuma, Henrique, Claudinho, Pineto, China, Novos Chorões, Filhos da Pauta, Sarau Cuiabano, Erre Som e Strauss tocaram pela primeira vez com uma orquestra sinfônica, reafirmando assim a qualidade da música mato-grossense nos mais diversos estilos. A universalidade músico–cultural foi uma marca nos últimos anos da Sinfônica.

Responsável pela montagem da primeira ópera completa em Mato Grosso, “A Flauta Mágica” de Mozart, em 2006, a OSUFMT mostra vigor quando une ritmos nunca antes pensados para uma orquestra sinfônica. A música eletrônica e o lambadão foram ouvidos pelos instrumentos do grupo em concertos que desafiaram a capacidade musical de todos no palco. Como ferramenta de educação, com o objetivo de formação de platéia e músicos instrumentistas, propõe e desenvolve projetos de iniciação e conhecimento da música de concerto, formação de platéia como o Projeto “Divina Música”, nos anos 2000 e 2003; Concertos da Paz e Natalinos, no Parque Mãe Bonifácia, além de representar Mato Grosso em outros Estados.

Quatro Maestros titulares passaram pela história da Orquestra nos últimos 30 anos: Konrad Wimmer, Marcelo Bussiki, Ricardo Rocha e Roberto Vitório. Em 2002, Silbene Perassolo foi a primeira mulher a dirigir a Orquestra, permanecendo toda a temporada. Cada um, dentro de suas características, foram condutores de um período especial para a música mato-grossense. Atualmente, está sob a batuta de Fabrício Carvalho.

Mais informações sobre o Projeto e a Orquestra Sinfônica podem ser obtidas pelos telefones (65) 3615 8121 – Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência-, e 3615 8358 - Coordenação de Cultura.
Atenciosamente,

Equipe de Redação UFMT

Programação CCBB Itinerante, o melhor de tudo entrada gratiss.



*Programação CCBB Itinerante*

*Espetáculo Musical***

*Espetáculo Musical** "Atlântida Pantanal", com **grupo Jerry & Croa*

> 24/06/2009, quarta-feira, às 21:00 – Teatro
>
> Duração 90 min.
>
> Classificação indicativa: Livre.
>
> *Sinopse: *O grupo Jerry & Croa, originário de Campo Grande, traduz com
> contemporaneidade a música que sempre se ouviu no Mato Grosso do Sul, estado
> com a maior colônia de paraguaios no Brasil, e acrescenta informação inédita
> na MPB para quem não conhece a região pantaneira: ritmos característicos
> como o chamamé, a guaranea e a polca, que vieram pela Bacia do Prata e
> chegaram ao Mato Grosso pelo Rio Paraguai. O Grupo causa impacto não só pelo
> ineditismo de sua música mas também pela performance virtuosa de seus
> integrantes. O espetáculo contará com a participação especial de Paulo
> Monarco, Alzira e Tetê Espíndola.
>
> Ingressos R$ 15,00 (inteira); R$ 7,50 (meia entrada) e R$ 5,00
> (comerciários, clientes BB e funcionários BB. No caso de funcionários BB e
> clientes BB o convite o desconto vale para a compra de um par de ingressos.
> Promoção não cumulativa).
>
> Os ingressos serão vendidos com 1h de antecedência no próprio local.
>
> **
>
> *Exposição*
>
> "BB 200 Anos de Brasil"
>
> 23 a 26/06/2009, terça a sexta-feira, das 10:00 às 22:00 - Salão Social
> SESC Arsenal.
>
> *Sinopse:* Exposição interativa com depoimentos e imagens que retratam a
> presença e história do BB nos seis biomas do Brasil (mata atlântica,
> cerrado, caatinga, amazônia, pampa e pantanal), por meio de entrevistas com
> funcionários e personalidades dessas regiões brasileiras. Conceituação do
> Museu da Pessoa. Cenografia de J. Serroni e equipe. Classificação
> indicativa:livre.
>
> *Produtor:* BBTur Viagens e Turismo Ltda e CCBB SP.
>
> Entrada franca (agendamento escolar às 10:00/15:00/17:00/20:00 - limite de
> 45 pessoas por horário)
>
> *Idéias*
>
> "*Jornalismo Literário*"
>
> 24/06/2009, quarta-feira, às 19:30 - Cinema.
>
> *Sinopse:* Debate sobre jornalismo literário com notáveis do gênero
> especialmente convidados para debater o assunto com o público. O projeto
> objetiva discutir o que de melhor o jornalismo brasileiro produziu e produz:
> os livros-reportagem, as biografias de grandes mitos de nossa cultura, as
> experiências inovadoras da mídia que deram certo e fizeram história.
> Convidados: Matinas Suzuki Jr./Daniel Piza e Lorenzo Falcão.
>
> Classificação indicativa: 12 anos.
>
> *Entrada:* gratuita, mediante retirada de senha, a partir de 1h antes do
> início do evento.
>
> *Teatro*
>
> * *
>
> *"Shirley Valentine"*
>
> 25 a 28/06/2009, quinta a sábado, 21:00 e domingo, às 19:00. – Teatro SESC
> Arsenal.
>
> *Sinopse:* Shirley Valentine é um espetáculo sensível e cheio de humor que
> narra a história de uma dona de casa de meiaidade que conta suas frustrações
> para as paredes e eletrodomésticos de sua cozinha. Entediada com a rotina
> envolvendo os filhos e o marido, Shirley (Betty Faria) aceita o convite de
> uma amiga e parte para uma excursão pelas ilhas gregas. Lá ela se apaixona
> pela paisagem, pela liberdade e principalmente por ela mesma. Nos palcos da
> Inglaterra e da Broadway, “Shirley Valentine” ganhou diversos prêmios da
> crítica e foi sucesso de público. Direção de Guilherme Leme. Duração 60 min.
> Classificação indicativa: 12 anos.
>
> Ingressos R$ 15,00 (inteira); R$ 7,50 (meia entrada) e R$ 5,00
> (comerciários, clientes BB e funcionários BB. No caso de funcionários BB e
> clientes BB o convite o desconto vale para a compra de um par de ingressos.
> Promoção não cumulativa).
>
> Os ingressos serão vendidos com 1h de antecedência no próprio local
>
> *Cinema*
>
> "Recortes do Cinema Francês"
>
> 23 a 28/06/2009, terça-feira a domingo, em diversas sessões diárias –
> CineSESC Arsenal
>
> *Sinopse**:* Com curadoria de João Juarez Guimarães, a mostra celebra o Ano
> da França no Brasil e conta com a exibição de títulos em três módulos
> temáticos, todos em DVD. Os módulos são:
>
> 1-Francofilias: filmes realizados em parcerias da França com outros países;
>
> 2-Novos Cineastas Franceses: filmes que tratam da produção atual francesa em
> parceria com a Cinemateca da Embaixada da França;
>
> 3-Três Mestres: filmes que documentam a vida e obra de alguns dos principais
> realizadores do cinema francês.
>
> Classificação indicativa: de acordo com o filme.
>
> *Entrada:* gratuita, mediante retirada de senha, a partir de 1h antes do
> início do evento.

Miti - Mostra Internacional de Teatro Infantil de Cuiabá resolveu prorrogar as inscrições.


Devido ao grande número de solicitações de grupos do Brasil e de outros países da América do Sul a Coordenação de Seleção da Miti - Mostra Internacional de Teatro Infantil de Cuiabá resolveu prorrogar as inscrições.

junho 21, 2009

IV HIP HOP SEM FRONTEIRAS 2009.





Acontecerá no período de 03 a 05 de julho no município de Oiapoque no Estado do Amapá, o IV HIP HOP SEM FRONTEIRAS, com a participação dos grupos de Macapá Santana, Pará, e Guiana Francesa e outros.

O município de Oiapoque fica a 590 km de distância de Macapá. Com aproximadamente 13 mil habitantes, está localizado no extremo norte do Estado do Amapá e do Brasil, fazendo fronteira com a Guiana Francesa, além de estar próximo da região caribenha.

O projeto cultural HIP HOP SEM FRONTEIRAS, surgiu com a proposta de difundir a cultura Hip Hop no Estado do Amapá, contribuir para a redução do índice de violência no estado do Amapá, favorecendo o intercâmbio cultural entre as comunidades Amapaense, e estados do Norte e Nordeste e Países vizinhos. Após sua primeira edição realizada em julho de 2006, criou-se vários grupos de dança de rua (b.boy), naquela região, e estimulou o surgimento de um canal de comunicação entre os grupos tornando-se um dos principais encontros de juventude que ocorre na Região Norte nos últimos anos, onde b.boys se confrontam num verdadeiro duelo. Em 2007 e 2008 o evento ganhou maior visibilidade, passou a contar com maior numero de pessoas envolvidas; a expectativa esse ano é levar em torno de 160 cento e sessenta pessoas, vários grupos irão competir, mais somente um sairá vencedor com o prêmio de R$ 5.000,00 cinco mil reais, e R$ 2.000,00 dois mil reais será dado ao melhor b.boy na batalha individual. A expressão "batalha" significa o confronto entre as equipes, sem contato físico, gestos obscenos e sem palavrões, é algo muito criativo e dinâmico, é como se fosse uma espécie de campeonato.

Dezenas de jovens, crianças e adolescentes se preparam para a batalha, grupos como MCDA B.boys, Macapá Break, Movimento Negro, Afro B.boys, Nova Geração Afro, Estilo Break e DFT da Guiana Francesa já estão confirmados. Os jurados serão: Alex, Bytou, bboy By, Lamine da França e N`s Zabelle Q`Num da Guiana Francesa, durante o evento haverá venda de CD`S, DVD`S de b.boys, além de exposição de fotos e show cultural, diz Guinho atual Presidente da FADRO-Federação Amapaense de Dança de Rua Original.

O projeto cultural, é desenvolvimento pela companhia de Dança de rua Amapá B.Boys – Macapá Break em parceria com o Instituto Jovens Livres, e a FEDERAÇÃO AMAPAENSE DE DANÇA DE RUA ORIGINAL/B.BOYS E B.GILRS. Sabe-se que a cultura HIP HOP e os participantes são discriminados pela sociedade por dançarem de maneira diferente, e por fazer criticas a sociedade em que se vive. No município de Oiapoque, o poder aquisitivo da população é baixo, principalmente as que vivem nos bairros mais distante do centro comercial do município. Podemos dizer que é baixa a oferta de atividades de lazer e cultura para essas pessoas.

Com isso levamos para as comunidades mais carentes os elementos que formam a cultura Hip Hop como a Dança de Rua (b.boy - break boy) garoto que dança no break da musica, Rap - Mc, Grafite, Dj e a Consciência, através disso descobrimos um modo de levar ás comunidades da cidade um trabalho cultural de alto nível e perfeitamente integrado às condições da região.

Através da cultura HIP HOP, o projeto, promove, cidadania e inclusão social.

Para Participar deste maravilhoso evento é preciso que os grupos de b.boys e b.girls (dançarin@s) façam sua inscrição pelo e-mail macapabreakap@gmail.com até o fim do mês de junho, para confirmar a sua participação no evento.




Programação

Período de 03 a 05 de julho de 2009


Dia: 02 quarta às 16:00 - Saída para Oiapoque/ com coletiva com impressa.

Local: Casa do artesão


Dia: 03 quinta às 18:00 – Show Cultural e Freestyle

Local: Praça Elcindo Rodrigues


Dia: 04 sexta às 08:00 - Atividades

19:00 - Show de Equipe e Batalha individual de b.boys

Local – São Jorge



Dia: 05 domingo às 08:00 - Atividades

19:00 - Batalha na Fronteira de Crew

Local: Praça Elcindo Rodrigues


Pelas manhãs serão ministradas palestras, seminários, oficina de hip hop, e rádio comunitário.


Coodenador geral do evento: Guinho b.boy e Pr. Orivaldo

Contato: 911191130/99620486

junho 07, 2009

JARDIM VITÓRIA COMEMORA DIA DO MEIO AMBIENTE


Comunicação Favelativa.


No último dia 5 (cinco) de junho, sexta-feira, dia em que se comemorou o dia do Meio Ambiente, a comunidade do bairro organiza através da Associação de Moradores, Movimento Favelativa com apoio da Rádio Comunitário Vitória FM, realizou um evento com distribuição de 300 (trezentas) mudas de árvores ornamentais e frutíferas que foram doadas pela Prefeitura Municipal de Cuiabá, tudo aconteceu em frente ao Centro Comunitário.

Na oportunidade também se celebrou a formatura de 8 (oito) agentes ambientais que são moradores do Jardim Vitória e estarão desenvolvendo projetos referentes a Educação Ambiental e Cidadania à Gestão Ambiental Urbana.

A comunidade agradeceu o evento e assumira a missão de contribuir, o Senhor Paulo (Morador do bairro) diz: “Se cada um fizer a sua parte, todos estarão contribuindo, para melhorar a educação ambiental na sua comunidade”.

DJ Taba do Movimento Favelativa conclui dizendo “que o evento é fundamental para que as pessoas reflitam sobre um tema que infelizmente é uma das maiores problemáticas do bairro”.

junho 06, 2009

Festival Cultural da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha


Conexões Griô 2009 em:
Festival Cultural da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha
Estarão abertas, de 06 a 20 de junho, as inscrições para as apresentações artísticas, vídeos, palestras e ações do Festival Conexões Griô 2009, que neste ano tem como tema o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha. A data foi criada em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Negras da América Latina e Caribe, na República Dominicana.
Alguns dos objetivos na escolha do tema são: reunir organizações de mulheres afro-latino-americanas e caribenhas e consolidar esta data tão importante para promover algumas transformações nas relações de gênero e raça, além de valorizar e proporcionar auto-estima para as mulheres.
Serão três dias de evento com apresentações artísticas, festas, palestras, ações afirmativas e cineclube. A realização do festival é uma parceria entre Griô Produções e Associação Coturno de Vênus, com apoio da Secretaria de Cultura, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Fórum de Mulheres Negras, Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial, Cojira, Prefeitura do Setor de Diversões Sul e Balaio Café. Outras parcerias estão sendo estabelecidas no sentido de agregar o máximo de entidades e vozes ao projeto.
Para a diretora de projetos da Associação Lésbica Feminista de Brasília, Luana Ferreira, o festival será um espaço de diálogo sobre a situação política, cultural e econômica das mulheres afro-latino-americanas e caribenhas. “A perspectiva é buscar propostas de enfrentamento aos desafios impostos pelo machismo, racismo e falta de acessos”, explica Luana.
O festival será realizado de 23 a 25 de julho, com mesas-redondas e cineclube, no Balaio Café, e apresentações artísticas na Praça Zumbi dos Palmares, Conic. As artistas interessadas em se apresentar deverão encaminhar e-mail para conexoesgrio@gmail.com, anexando foto e release. Para apresentações musicais, incluir uma música em mp3. Para intervenções, exposições e apresentações teatrais, bem como ações e palestras, deverão encaminhar no e-mail a proposta ou projeto. Para a inscrição de filmes, encaminhar sinopse e ficha técnica. A programação será divulgada no dia 25 de junho, um mês antes do evento.
“O Conexões Griô já é um festival bastante querido nas periferias do Distrito Federal, agora viemos para o centro, com a mulher afro-latino-americana e caribenha no foco. Não foi à toa a instituição do dia 25 de julho, mulheres negras ainda sofrem diariamente todo tipo de violência, abuso e apartação social no mundo todo, sobretudo na América Latina e Caribe”, afirma Jaqueline Fernandes, uma das diretoras da Griô Produções.
Mais informações: www.grioproducoes.blogspot.com
www.latinidades.ning.com
Conheça as realizadoras do projeto: www.coturnodevenus.org.br
www.grio.art.br

junho 04, 2009

A UNEMAT TEM QUE SER LEVADO A SERIO...


Taisir, mágico de araque


Ultimamente muitas mágicas têm acontecido na Universidade do Estado de Mato Grosso e todas elas orquestradas pela reitoria que atende pelo comando do reitor Taisir Mahmudo Karim, o que mais me deixa embasbacada é que com toda essa mágica nada tem aparecido então me pergunto: será que este ilusionista só aprendeu a fazer as coisas desaparecerem?

Se for este o seu aprendizado, ele o faz com muito louvor, pois têm desaparecido milhões dos cofres da UNEMAT, faltam dias letivos no calendário acadêmico e sobram meses de “ócio não criativo” no final do ano. Que mágico bom, não?

No entanto, tenho certeza que mais dia menos dia seus truques serão desvendados e a população matogrossense vai ficar a par não só de seus “segredos mágicos”, como também ficará sabendo quem faz pano de fundo a este “espetáculo macabro”, onde a Educação Superior do Estado de Mato Grosso é imensamente prejudicada.

Que o reitor tem o santo forte ninguém duvida, só cabe a nós descobrirmos o nome deste “santo” e o porquê de ele ser tão apegado à reitoria, será que o reitor anda contribuído com as obras divinas e não estamos sabendo, ou será que são somente bênçãos em retribuição a alguma boa ação anterior?

Só quero alerta-los de uma coisa, “santo de casa não faz milagres” e nem usando toda a magia do mundo tem como esconder todas as tramas que envolvem o direcionamento das finanças da UNEMAT.